2009/02/10

Do verso ao Verbo


Do verso ao verbo



Quem lhe fez tanto mal assim?
Para esqueceres dos prazeres
E das coisas que não tem fim!

Eu faço rosas das palavras
E fuzis dos textos de marfim!

E nada tenho para mim
Quando passa esquece
Que és amada, do princípio...
Ao fim!

Meu piano é de sonho
Minha orquestra é teu corpo!

O que direi no final do concerto,
Quando não estarás para aplaudir?

Senão ficar acordado e sonhando...
Com uma carícia sua somente em mim!

E serei eterno como um verso e o verbo!






Czar Dalma
Teu conservo.