2011/12/01

Escrevi Pra Você

            "Escrevi pra você"   




                          





Escrevi pra você
E nem me nota mais
Deixo as coisas abertas
E meus sonhos são seus, com seus ideais.


Escrevi pra dizer, deixe pra lá...
Não há como explicar, momento que dá.
Em cada dia te aguardo e tu não vens
Parece que não entende a dor, cá


Escrevi pra lhe ver, você não quis notar
Ando com meus pés firmados em palavras
Que nem te lembras mais como podes dar.


Escrevi pra você...
E aí como é que a gente vai ficar?
Se fingires que não és contigo
Eu finjo que, não sei escrever que ainda...



Estou por te amar.





Czar D’alma



Eles Não Voltam Mais

       "Eles não voltam mais"   




                        





Vem beber de minhas lágrimas
Quando a lança que me acompanha
Já não pertence a mais ninguém.


Com toda a força da esperança se fazem planos
E quando os homens caem em armadilhas
Fingimos que n’algum momento acordamos.


Eu quero essa esperança comigo
Quando a escuridão da vida vier
Pois senão seria feliz o homem
Sem o abraço de sua mulher.


Se as guerras fossem justas
Eu não deixaria de sangrar
Mas são em nossas batalhas que descobrimos
Quem é que, n’algum dia pode nos amar.


Então o presente é passado
O amanhã está em vigência
E os sonhos estão adormecidos
Onde os homens esperam estarem acordados.


Uma queixa na alma, um instante de paz
E a guerra e suas lutas
Nem representam nada mais.


Salvo aos que se foram...
E que não voltam 



Jamais.





Czar D’alma

 

Um Valente Ferido

       "Um Valente Ferido"  




                       





Esse valente ferido
Em busca da vida o sentido
Que vá em frente e jamais retorne
Por causa do medo ou perigo


O mundo é bem mais
Do que se diz pelo próprio sentido
Eu carrego as minhas armas comigo
As lutas que venço só em Deus me faço e redimo.


Um valente ferido
E o mundo não é mais o que digo
As forças das flores, os amores, os abraços amigos...
São estandartes que levo aqui dentro comigo.


Quando os dias secam e os sonhos voam
De meus próprios medos me refaço em lágrimas
Das coisas que errei, pessoas que magoei
Mas que sempre as levo em busca de alguma dádiva


Quando a saudade me abraça e as lágrimas caem
É em seus braços que pertenço e a mais ninguém
Com as armas ao lado e contigo dentro
Eu venço uma luta a mais e além


Com os sonhos que esculpi na alma
E na esperança de quando criança
Essa vida de ferido, essa alma de valente
Mas que se não fosse seus beijos...


Não teria vitória e nem



Sentido.







Czar D’alma 




Acordo com a Mente

            "Acordo com a mente"   




                           





Eu fiz um sorriso novo
Pra discordar de meu passado
Quando estavas sempre em mim
E eu ia sempre comigo mesmo ao lado.


Eu fiz um acordo com meu presente
Se me deixasse te esquecer um momento
E minha alma não fosse essa coisa ardente
Essa solidão de corpo, com torpor e tormento.


Eu alço vôo quando fecho os olhos
E te abraço comigo em meus sonhos...
Eu ainda guardo o meu sorriso tristonho
Pois quando não estou contigo, estou em meus sonhos.


Ainda faço um acordo com a consciência
Se esta não lhe perceber...
Dando a minha saudade de brinde
A quem me fizer te esquecer.


Banhos frios, corpos quentes...
E a vida já nem questiona o prazer.
Quando enfim, num momento apagar a vida
Pois jamais da vida apago 



você.





Czar D’alma 



Tua Fotografia

            "Tua Fotografia"   




                       





Não quero mais aquela foto tua
Ainda lhe guardo dentro de mim
Com a maior e bela escultura
Das frases que a minha alma sonha
E sofre as próprias agruras...


Não quero alguma foto tua
Ainda lhe tenho em minhas alturas
Quando eu sou a lembrança
E tu és a minha magistratura.


Eu estou com essa foto sua
Na alma, na carne e na minha sepultura
Quando estou feliz e tenho um sorriso
Meus amigos te vêem acima de minha cintura.


Eu ando só com aquela foto sua...
E minha vida é isso:
Seu sorriso e nossos momentos
Essas coisas que, não mais me ajudam.


Eu sou fotografia na alma
Com a sua cara na minha escultura.
Eu sou a felicidade e tu a minha 



 Agrura.





Czar D’alma