2015/12/01

“Meu malquerer” - Czar D’alma

“Meu malquerer” - Czar D’alma 





“Meu malquerer” - Czar D’alma 





“Meu malquerer” - Czar D’alma 


Sabe. Aquela coisa de você ir embora.
Pode ir. Pode ser, vá já, não demora!

Sabe aquele dia que me deste um fora...
Agradeço não posso pegar mais agora.
Sonhas? Bem a ti te faz, mas não me atormente.
Não vê, não quero mais ser menos que gente.




Preciso de um dom de seu silêncio
Preciso de um pouco de ser sem você
Preciso aprender a me amar, ser.
Até preciso saber que não preciso depender.




Mas, venha o dia, à noite, o beijo e a boca.
Acorda a minha saudade de querer-te à mão, louca.
Por que, eu nem sei, mas pretendo dizer...
De tudo o que disse, não disse o bastante, e afirmo:





Preciso amar-me meu malquerer! 






  “Meu malquerer” - Czar D’alma 


“becos entre portas” – Czar D’alma.

“becos entre portas” – Czar D’alma.






“becos entre portas” – Czar D’alma.



Quando a euforia era uma porta aberta
E eu me embriagava dos meus sonhos
Por não poder tocar em ti
Eu era assim, quase feliz.




Quando o silêncio me calava o desejo
Por desejar me calar. Logo, me vejo.

Meus delírios tinham rosto e voz...
Quase todos composto de teu corpo.




Não é por me calar que abro a porta
Mas, pelo desejo de te abraçar de volta.




Em meio a quase tudo, há sempre desejo.
Quando não estou pensando em ti, refreio.

 Então, abro uma janela na esperança de sorrir...
Essa cachaça chamada cobiça me fascina
Quando em quando eu penso ti.




Não tenho escritos delirantes, tenho você.
A coisa que me cala, o rosto que me veste a prece e a peste.

Ao acordar de cada fantasia, nessa realidade carnaval.
Onde eu sou o que não desejo, mas, a minha máscara.
Em rumo ao meu próprio 




final.






“becos entre portas” – Czar D’alma



" Agenda para o inverno” - (Czar D’alma)

" Agenda para o inverno” -  (Czar D’alma)





Agenda para o inverno” -  (Czar D’alma)



Quero um pouco do pecado de me amar
Escrever em pontas de estrelas o quanto te amo.




Porque o frio da existência me corrói
E na pouca velocidade o gelo quebra
Por esculpir a morte no próprio ser.

Tenho calafrios em ouvir tua voz
Mas, me secreto ao te ouvir passar.
Por essa minha recâmara pós-moderna
Onde eu sou o líquido e tu o meu vazio.




Então, do pecado que sou me atravesso.
Vejo a vida, a moça e a luz a passar.
Desertos são frios, horizontes abissais...

Declino em cada verso seu, seu tecido de pele me fascina.
Na velocidade a alma se mantém viva e não sente
O quanto a vida é rápida e ínfima.




Descrevo minha agenda, apertado o coração...
Desvencilho-me de meu pecado de comer-me
Vendo os sonhos da esperança, na esperança da razão.


Sou uma métrica descompassa, sem ritmo nem dança.




Quero a hibridez de tudo, nada me consente.
Um logaritmo da liberdade, sem régua, sem soma, sem voz.
Uma piada da própria tez, esse expoente, essa dor...
Em busca de ti, o que jamais me prometera.





O que dirá um amor.





Agenda para o inverno – Czar D’alma.


2015/10/23

Teu Desenho - Czar D'alma


Teu desenho - (Czar D’alma )





Teu Desenho - Czar D'alma.

Escrever teu nome, nas palmas de minhas mãos.
Desenhar o sonho com gesto, amor e ambição.
Por cada beijo molhado...
Afogar peito em saudade, sorriso e açafrão.




Nos meus desenhos, teu sorriso é a canção.
Do que lembro, as coisas querem dizer – bom!
Um delírio é sempre o mesmo
Quando o peito afaga a razão.

Escrever teu nome, nos dias que jamais passarão.
Um dia após o outro e minha cuca
Assevera que quase tudo ainda é lindo
Por que, de nossos encontros sumir, jamais vão.




Então, tudo é aquarela.
O Brasil ainda é nação
Nos teus braços eu sou mais lindo
Por que vejo tudo com o coração.




Desejo, beijo, saudade e canção...
Uns dias serão nossos, outros jamais existirão.
Por que, cada dia é um delírio e paixão.
Pelo peito e olhos molhados de nossa 





velha canção.



Teu Desenho -  Czar D'alma.





2015/05/11

De Fato - Czar D'alma

"De fato. - Czar D'alma" ­




"De fato" - Czar D'alma ­ 


 
Eu não sei como cheguei aqui
de cada lágrima minha eu só lembro
de buscar seu sorriso pra continuar
e ainda esperar mentindo por sorrir...

De fato, eu nunca lhe menti
quando disse que preferia ter de fugir
do que esperar pela noite
a lágrima que jamais lhe pedi




Seu rosto cansado de cada noite
de cada cama que esteve
e sequer pensou em me despir
minha metade incompleta meu mundo à cingir-se.

De fato, eu olhei pra cada gazela
que ao seu lado me fazia sumir
eu que não sou menos por que iria sair
com minha saia justa, minha roupa cada vez mais limpa




Dei de caras com a sua trouxa investida
meu sorriso bolero, minha curva seu desespero
eu caio na vida com samba e pagode de pura aflição
a noite me visto de linda e de dia de total solidão.




Então, me calo e lhe deixo pra lá.
Quem sabe outro nego me dá um cheiro
e então caio de noite na gandaia
por que não uso calça, só saia pro limo 





que me cala.




De fato” - Czar D'alma. 



2015/03/18

“Por um amor tão seu” - Czar D’alma.

“Por um amor tão seu” - Czar D’alma.




“Por um amor tão seu” - Czar D’alma


Caem folhas, abram rios, doces navios lhe tragam.
Dores de amores, viagens de flores em poucos algozes.
Minha frase de sertão do ser espelhado
No que eu nunca pude lhe dizer.

Se meus versos estiverem certos
Eu não sei como esculpir cada perdão.
Se a floresta não for deserto
Que me ampara na víscera solidão.



 
Um outono dentro do peito
E outro inverno em palavras
Colhidas por sua falta de sentimento...
Quem pode entender sua própria fala se cala.

Então, vendo jornais e coisas que a importância não roa
A frase que a minha alma sedenta colhia em seus braços
E morria em sua própria ambição.




Onde eu sou um tédio teu
E você de mim, meu pleno breu.
Vou do Vaticano ao lado judeu
E ainda não encontro perdão, 



por um amor tão seu.




Por um amor tão seu” - Czar D’alma.