2018/07/12

Pouco contente - Czar D'alma



Pouco contente  -   Czar D’alma




Pouco contente  -   Czar D’alma



 Dê-me motivos
Ao abrir os lábios
E devotar aos pulmões
Algo que não seja canção.




Silêncio em seu discurso
É sempre melhor do que o medo escuro
Soltando as amarras do destino...
Eu ainda sou comigo.




Que me tragam a sorte de um amor
Que me devotem o dilema de um detentor
Sou uma imagem de minhas lembranças
E do que mais se forma esse meu – eu sou!




Me agarra e diga-me mentiras
Aonde somos protagonistas
Por que no palco da vida
Tudo vira tragédia e notícia.




Somos um do outro
Mas não seremos de si mesmo
Com a mesa cheia e a alma vazia
Se diz coisas lindas e nada que alivia.




Minha alma dileta, meu socorro distante
Esse amor que me devora onde a razão é ser louco.
Não me admiro, mas admito que erro e exaspero
Quando  tudo na vida é simples e nada nos faz completos.




Que piada infeliz ter alguém infeliz...
Que piada descontente ter alguém ausente.
Ainda aqui somos beleza, fúria, sexo e aguardente
Aquelas coisas que não faltam, mas ninguém vive delas distante




Nem tão pouco contente.




 Czar D’alma.

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