2011/08/13

O Nome da Saudade

            "O nome da saudade"   



         



No dia que você olhou o oceano
Eu estava ao seu lado
Mas não era mais seu plano


No dia que lhe vi ser mais feliz
Inclinei ao lado, bati palmas e sim, sorri...
Mas nem lembraste mais de mim.


Andei pela areia da praia
Cantei com as gaivotas a saudade
Entrei por ente meu ser e gritei...


Faz lembrar-se de mim, oh destino,
Essa alma de homem e esse rosto de menino...
Esses braços que tanto amo...
Esse homem que é meu banzo


Onde as marés param
Eu continuei a bater em pedras
Pra ti lembrar-se de mim...


E como o sol da tarde mergulhado no mar
Calei, fitei ao lado algo molhado...
Lavei o rosto com aquela água salgada e vi,
A única maneira de tanta dor,




Me consolar.





Czar D’alma



2011/08/09

Mais que dama

            "Mais que dama"   



         
 


Por seu amor eu lanço vôo
Descanso em meus seios
E procuro regar-me
De seus anseios


Desvelo a mentira me resvalo
Caço o que sem ti me calo
E desço das nuvens
Como um raio


Me diga uma frase boa
E me entrego a tua pessoa
Quebrando correntes da alma da gente
Querendo seu corpo e fazendo disso meu sol nascente


Me diga que me ama
Me dou por inteira na sua sala de estar
Nem te espero a chegar a vossa cama
Onde eu reclino o meu Édem e me descubro...


Muito mais que, uma 



Dama!






Czar D’alma 



2011/08/08

Perdoando

            "Perdoando"      



           




Vou te perdoar
Pois não foi com tuas mãos
Que pintei o mar e as estrelas
Pra tu ficar feliz constelação


Vou deixar você ir
Se me disser quantos anos tem
O oceano e quantas estrelas
A gente conta pra poder dormir.


Ah eu vou te perdoar
Pois foram suas mãos
Que me fizeram amar a volição
Essa coisa quente que a carne diz – Bom!


Vou te perdoar os vis pecados
E aqueles que eu esculpir
Pra poder lhe esquecer
E fingir que o amor não é assim


Uma coisa que se vai
Mas sempre a esperança...
De quem gosta de mentir.


Um sal de mar que seca nas mãos
E o beijo que nunca...




Esqueci.






Czar D’alma



Te Aceito

            "Te Aceito"      



           



Quando amei o seu silêncio
Você já não estava mais aqui
Dobrei o meu tempo
Pra um dia lhe ter pra mim


Quando eu amei o seu avesso
Tu te fostes me deixaste ao meio
Em meio às minhas dores e lágrimas
Sequei oceano olhando tuas páginas


Quando te amei como um anjo
Tu te foste como e me fizeste mal
Acordo com as coisas que ficaram
Uma sentença rente ao meu cabedal


Quando dobraste a esquina...
De mim nada mais havia
Somando nuvens, separando estrelas
A vida me fez assim...


Uma taça de esperança
E uma enxaqueca que não tem fim
Mas se hoje ainda me ligares...
Eu faço de tudo isso um poema



E te aceito mesmo 



Assim!








Czar D’alma