Meu mundo (O sonhador)
Meu mundo ( O sonhador) – Czar D’alma.
Vendemos flores no inverno
Pra que a alma se cale no que arde
No doce desejo longe e disperso.
Vem com a dor de ser feliz o abandono
Do amor transvestido de alvo tenro.
Mas recobro o sonho, Quando arde dentro
Aquilo que antes era meigo e certo.
Entre milhares de rostos
É com o teu que me vislumbro
Onde a vida em teus braços
É todo meu desejo e mundo.
Mesmo assim as lembranças me invadem
A alma cala onde sempre é a ferida que lhe arde.
Desejo o humano que não dispersa a humanidade
Onde meu Judas não me beija...
Nem meu Pedro nega o meu afeto.
Eu sou o meu verso
Que se perde entre o próprio verbo.
Apenas sei que o amor é de todo homem o direito
Eu que abrigava o feto abortado aos sonhos vivos
Na utopia que as mãos sejam abertas e meigo o verso
Que nosso dia renasça na esperança das crianças...
Sem medo do olhar cruel dos que pervertem o dileto.
Ainda sou uma frase perdida
Meu mundo ( O
sonhador) – Czar D’alma.
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