“Do vazio e da paz” – Czar D’alma.
“Do vazio e da paz” – Czar D’alma.
Sempre olhando além da escuridão
Sempre avistar a cada gesto e abraçar.
Sempre querer de o sol o seu suspirar.
Sempre sim, sempre meu bem.
Limpar os pés, quando algo não for bom.
Escovar a mente de toda a humilhação...
Devemos ir à frente sempre
Sempre com olhos nos céus e dando as mãos.
Acredite sempre, pois pra ti sempre será o melhor.
Dobrar a esquina, esquecer o passado.
Passar a frente dos dilemas lembrar-se de si.
Somente se vê com a alma o que aspira ao coração
Sem dúvidas andamos, mas com elas alçamos além do chão.
Eu que quero o viver, dei de cara com a decepção...
Deixa pra lá, é melhor olhar a quem nos dá a mão.
Veja-me com seu olhar de perdão
Perdoe-me como aos seus próprios pés,
Corra com a alma e o coração...
Ainda se espera pela ternura e anéis.
Eu estou com uma fagulha em minha carne
E com um monte de brilhante em minhas lágrimas
Mas quando percebo o quanto recebi da vida...
Percebo o quanto restou quando se vão as mágoas.
Faça-me sorrir...
Fala-me pra eu dançar como criança.
Faça-me falar como eu to feliz aqui
Sem restrições e pouca roupa pra dormir.
Me faça cantar uma canção
Onde os homens dormem em paz.
E as mulheres querem sim ter seus adornos...
Com cada gesto certo em todo quarto com ou sem conforto.
Que seja linda a vinda do que virá
Que seja doce o sono da criança.
Que não haja pessoas más, nem abismos demais...
Pra que o horizonte se veja poesia e nada que seja cruel e
voraz.
Assim, caminha a doce canção dos inocentes.
Assim clama os vigores em seus berços, tão doentes.
E eu me calo, pra ouvir o som de seus pés.
Pra sentir o seu cheiro na brisa me estatizo e canto só.
Por que os rios são para os peixes
E os mares são para os amantes.
Quanto a mim, me resta a solidão...
E a quem me vê em cada estação
Sorrindo em mim, mas com...
Uma profunda tristeza,
No
coração.
“Do vazio e da paz” – Czar D’alma.