2022/09/28

Verdade, sentido e existência - (Czar D’alma).

Verdade, sentido e existência - (Czar D’alma). 

 



Verdade, sentido e existência. 



Para escrever o futuro

Pensar no presente

No ato da consciência até suplicar

A própria sobriedade pela existência.

 


Os deuses não mentem, mentem seus criadores.

Em busca da justa ocorrência Ludovico pediu

Para sair pela rua e tirar a própria vida

Por que ouvira que seria assim, uma vida e seu fim.

 



Logo todos embriagados puseram a evocar

A existência de seus mitos e medos...

A busca pela estrada mais vívida

De uma fúnebre esperança nunca conferida.

 



Os dias que se passaram. Ludovico assim...

Em busca do reto sagrado e do umbigo infeliz

Para tampar todos seus segredos ditos a beira da cama.

Na lama onde os homens não guardam segredo.

 



Outro dia ele acordou, nada logrou.

Foi em sentido de um alarme, de uma revelação.




Deitou seus sentidos e nada ali fora real ou vivido.

Então, foi a beira da esquina, sentou na calçada e chorou...

 



Como são estranhas as promessas de onde nada vingou.

Sem planos nem metas a semear saiu o homem a velejar




E logo em plenos pulmões se pôs a cirandar...

Sorrindo para os céus se acalmou e permitiu-se a amar.




Nada mais e pedir, tampouco a esperar.

Por que a manhã veio e a noite logrou.

Sentado em seu veleiro de consciência pediu a ciência...

Algum amor que enfim lhe desse 




verdade, sentido e existência.



Verdade, sentido e existência. (Czar D’alma).  


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