2024/07/02

Grito - Czar D'alma.

Grito – Czar D’alma.

 




GRITO

 

O grito e a dor são irmãos

Um tem o som

E o outro a verdade.

 

Minha rua preferida

Não mente minha alma

Por que não seria a saudade.

 

Eu digo tudo e nada falo.

Tu me escutas e nunca percebe...

O sangue que escorre,

A chama que arde,

A ferida ainda aberta...

 

Eu digo tudo e nada falo

E se digo não grito

Me escondo no ato.

 

Deleta minha sorte

Eu calo a própria morte

Sinto o cheiro do beijo

Que há em cada abraço forte.

 

De onde vem essa dor...

Por cada poro de minha alma.

Onde o céu escuta, responde e sente.

Que depois da tempestade tudo se acalma.



Grito – Czar D’alma.

 

TECIDOS SOB O MADEIRO - Czar D'alma.

Tecidos sob o madeiro.   

(Julio Cezar, Czar Dalma).

 


TECIDOS SOB O MADEIRO



Havia tecidos em todo meu ser

Quando tu chegaste

E nenhum ousou voltar

Quando enfim, tu puderas desaparecer.

 

Havia tanta esperança

Quando os soldados feridos

Em meio aos seus molhos

Teceram lágrimas por tudo crer.

 

Eu trouxe de dentro cada dia e noite

Eu rasguei desatinos gritos de meu ser

Para que tu fosses a luz...

A tornar a vida vir e acontecer.

 

Deitado em berços da aurora

Escrevi nossos gemidos na memória

Por que a lida veio e abortou

A força de um amor viver.

 

Pelas razões que a felicidade jamais contenta...

Pra que a vida fosse vista pelos olhos

Daqueles que da sua própria mentira se alimenta.

 

Um oceano de versos não serão capazes.

De apagar o amor que só a verdade...

Veste, lava e de calvário se arregimenta.

 


TECIDOS SOB O MADEIRO – 

CZAR D’ALMA.