"Curas e Doenças"
Quando eu vislumbro as cores
As coisas que plantamos
Das mesas feitas e do que somos.
Eu me sinto em ti, feliz!
Quando os dias passam
E as noites vêem atrás
Dou de cara com meus medos
Coisas que não ouso dizer veraz
Quando em quando o silêncio me acompanha
Sinto saudades dos delírios e do que nunca se perde
Quando se esta ao lado de quem ama numa cama.
Cada peça dessa casa te declara e o meu corpo te chama.
Os meses que ficamos num mesmo corpo
E o espaço que brota da ausência em torpor e clemência.
Quando em quando eu sou um sonho
E tu a minha paciência...
Hoje eu declaro coisas sem vernáculo
Sou-te tua de corpo inteiro...
Uma hora sem teu cheiro
E já me perco em desejo.
Por que as horas e os meses
Não hão de tomar o que plantamos...
Sementes quentes, doces planos...
Quando um era o tormento o outro
Era a eutanásia, o fermento...
Ou a anestesia do enfermeiro.
Então és e somos a doença
E a cura, sem
Curandeiros.
Czar D’alma – “Curas e doenças”
Quando eu vislumbro as cores
As coisas que plantamos
Das mesas feitas e do que somos.
Eu me sinto em ti, feliz!
Quando os dias passam
E as noites vêem atrás
Dou de cara com meus medos
Coisas que não ouso dizer veraz
Quando em quando o silêncio me acompanha
Sinto saudades dos delírios e do que nunca se perde
Quando se esta ao lado de quem ama numa cama.
Cada peça dessa casa te declara e o meu corpo te chama.
Os meses que ficamos num mesmo corpo
E o espaço que brota da ausência em torpor e clemência.
Quando em quando eu sou um sonho
E tu a minha paciência...
Hoje eu declaro coisas sem vernáculo
Sou-te tua de corpo inteiro...
Uma hora sem teu cheiro
E já me perco em desejo.
Por que as horas e os meses
Não hão de tomar o que plantamos...
Sementes quentes, doces planos...
Quando um era o tormento o outro
Era a eutanásia, o fermento...
Ou a anestesia do enfermeiro.
Então és e somos a doença
E a cura, sem
Curandeiros.