Verbo, verso e outra luta – Czar D’alma.
Vejo as coisas que passam, quero passar
Andar nas ruas saber...
Conjuga o verbo amar.
Venero a força da velha juventude
Aprecio o vicio que tenho pela solicitude
Quero de tudo em mim degustar.
Se eu tenho tempo não me desespero
Passo pelas ruas e onde eu me entrego
Nas urnas e nas lutas quase cego
Quem será que pode me encontrar.
Daquilo que vivemos
A saudade eu tenho
Daquilo que perdemos
Quase nunca mais seremos.
Somos mais que uma palavra
Somos dicionário, verso e luta
Quando acordo no domingo
Missa, praia ou vida dissoluta.
Que o tempo entenda a minha loucura
Por que amei e provei da própria cicuta
Hoje eu quero abraços, ninguém me escuta.
Amanhã será melhor
É bem melhor pensar assim...
E as crianças de hoje na minha velhice
Quando serão que vão lembrar de mim.
Verbo, verso e outra luta
As mulheres vão na frente
Preciso apreciar as loucas curvas...
Mesmo assim o tempo pára
Pra quem não entende o próprio foco
Quem tudo percebe, se percebe...
Quase fora da própria foto.
Mas é hora de dormir...
A gente olha pro lado e pensa sim.
Dos amores que eu tive quais foram
E quais serão os que pensaram que
haveriam um fim.
Então me beija e vá dormir
Pode ser que o melhor da vida
Seja a luta que o destino
quis
assim.
Verbo, verso e outra luta – Czar D’alma.
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