2013/05/06

“Não guardei rancor” – Czar D’alma.


“Não guardei rancor” – Czar D’alma





“Não guardei rancor” – Czar D’alma.


Eu não guardei rancor
Eu não deixei-lhe expor.
Eu sou, mas nem sempre serei
Obrigado por deixar o sol se pôr.




Eu não guardei tristeza
Deixei caída em baixo da mesa.
Vou trancar comigo a beleza
De quem ja amou com certeza.

Eu não plantei a dor
Se não foi o que eu pensei
Foi no sonho errado que entrei.




Eu não guardei mentiras
Deixei pra o tamanho da esquizofrenia
Eu lhe sinto desconfortável, arredia
Tu foges de quem lhe amou um dia.

Eu não guardei rancor
Só pude lhe ser o amor
Era tudo que aprendi...
Me perdoa por você não ser assim.




Eu só guardei as flores
Eu deixei brotar a minha certeza
Fui ferido com tudo que é o teu medo
Hoje tua verdade só é um tenaz segredo.

Não me culpes mais do que a mim
Eu por amor, farei sim por ti.
Eu só guardei o amor, o que aprendi
Se era tão pouco pra quê mentir.




Nem precisava ter escorrido
De tuas mãos a dignidade e a razão
Eu lhe deixaria em plena paz
Se a verdade lhe fosse capaz.

Eu não guardei rancor
Mas, deito cá o que restou...
Caixas de surpresas e incertezas
De quem viveu e quem comigo estava à mesa.




Eu não guardei rancor
Vou com as ondas do jeito que for.
Por que lá vem o amanhecer...




E amar é tudo que sei ser.




“Não guardei rancor” – Czar D’alma.


“Utopia amor, utopia” – Czar D’alma.


“Utopia amor, utopia” – Czar D’alma





“Utopia amor, utopia” – Czar D’alma


Vou procurar enquanto viver
Um amor que possa entender
Que seja eterna a sinceridade
Mentir e trair pra quê?




Esse amor pode vir e voltar
Desde quando achar melhor
Usar aliança desde a alma
Não enganar a cara que afagar.

Vou procurar por você
Nem deixar ficar se não querer.
Pode ser utopia mas vou dizer
Que nos amemos até isso lhe valer.




Colher toda manhã a poesia
De cada frase integrar o sal da vida
Por que as coisas que se passam
Hão de ficar onde está o coração.

Vou degustar teu prazer
E nele eu também quero ser.
Se de dia tu te entristecer...
Abraçar com cuidado feito maresia.




Não amargar, nem trair
Ser sincero sem precisar de mentir.
Já chega de por na vida tanta hipocrisia;
Te amar, seja noite, seja dia.

Por que as linguas mentem
E os corações da verdade se perdem
Eu procurei por você e nem pra pensar
Que estavas em mim, sempre em todos os dias.




Não trair nem vingar
Apenas se acabar
Deixar-te ir com tudo que há.
Eu prefiro assim, amar.

Desde em quando lhe acordar
Com café na cama e boca fria
Delirando entre línguas sinceras
Apenas sofrer de tanta alegria.




Eu que tanto lhe procurei
Foi nos berços da verdade que lhe achei
Pode ser para muitos uma utopia
Mas, pra mim o caminho de amar-se cada dia.




Com os braços abertos se diz sim
Quando não quiseres eu direi também..
Mesmo que em minhas lágrimas se calem




Os meus lábios sempre lhe dirão – Amém!





“Utopia amor, utopia” – Czar D’alma