2013/02/09

“Sem roupa nem felicidade” - Czar D’alma.

“Sem roupa nem felicidade” - Czar D’alma.





“Sem roupa nem felicidade” - Czar D’alma





Não vou dizer que sei olhar as coisas sem me despedir.
Não vou calar a voz e lágrima quando ela quer sair.
Eu sou assim, Deus me fez assim...
Estás tu com isso feliz.




Não vou dizer que a vida sempre vai ser feliz
Mesmo quando a solidão habita comigo todos os dias...
E eu minto pros amigos que a coisa não é assim, assim.




Não vou dizer que a cada dia eu to indo alçar paz.
Com as pessoas que me arrancaram a alegria...
Eu vou sair de mim. Eu vou pra casa dormir.




Não vou dizer que os homens são felizes...
Quando entram em cada casa e colocam a roupa de si.
Acordam quando os dias parecem nem mais existir.




Eu sou um cometa, um anjo a reluzir.
Onde ninguém vê paz eu sigo por ali.
Onde as coisas são ricas eu penso por que mentir?
Um dia o mundo há de acordar por si, por mim, por ti.




Eu quero diante do mundo mesmo me despir.
Sou um espelho de mentiras quando não me olho...
E quando olho pra mim, prefiro muitas vezes só fingir, só fugir.




Mas, os meus passos estão ficando cada dia melhor.
Eu sei andar pra trás com em Moon Walker.
Eu atraio um raio pra poder sorrir.




Sei que as pessoas gostam e gosto de me vestir,
Do que anda em voga, um drink ou outra droga.
Não sei o que tu pensaste de si...
O que dirás de mim.




Não vou pedir pra sair, vou ficar bem aqui...
Na minha ferida eu jogo os sais do mar e mergulho já.
Onde os rios correm e as forças de lírios que sabem se comportar.




Eu sou aqui o que eu fiz de mim.
Amanhã quem sabe a gente se encontra pra sorrir.
Eu sou gentil pra alguém, eu sou algemado pela liberdade.
Eu corro no vento e choro frente ao convento.




Eu preciso parar de me despir.
Sem roupa sem felicidade se faz uma nação.
Onde os meninos andam com pólvora na mão.




Pra quê, da vida tal concepção.
Sem felicidade a cidade gira em torno de si.
Sem palavras o canto da dor se faz saudade.




Eu vou parar de lhe despir,
Por que sei que és assim, do tamanho de si.
Encontros de delírios e declina-se a vida que vestir.




Sem pompa a passarela não se faz notoriedade
Quando em quando eu entro em mim e acordo...
Em mil outras idades.




Sei lá.



“Sem roupa nem felicidade” - Czar D’alma.
  

“Calar a alma” - Czar D’alma


“Calar a alma” - Czar D’alma.





“Calar a alma” - Czar D’alma 


Minh’ alma cala-te!
Aguarda o segundo além de vida sacia-te...
Pois, os invernos são dos fortes,
E o verão,ver-se-ão dos adormecidos.




Quando tu minha alma alça longe
Caminha pra dentro de ti e media,
Se não valeu a força de estar em si.




Tu minh’alma te calas.
Os meses são miríades de sonhos e a vida convém.
Os donos da verdade não são donos de ninguém.




Cala a alma silencia o peito, adormes na paixão.
Um homem esperou por horas teu sangue verter
Pra que tua alma na vida tenha menos aflição.




Cala-te, silencia e não grita.
É hora de ter tempo a não se deixar dominar
Vem tempos íngremes, horas longas nessa vida breve.




Cala-te e vê que a dor jamais adormece.
Quando eras criança suplicavas...
Hoje adulto a teu ser tu deves nada e jamais, palavra.




Cala teu ser, domina tua dor o amanhã já vem...
Verás que os fortes não são e quando são nem o sabem.




Calas, calas, dominas e dormes quieto em tua solidão.
A dor dos que jamais acordam não tem outro ofício, consolo ou paixão.




Acorda e cala teu ser pra dominar o dia e o sol que estás.
Por que as manhãs dos ingratos são boas, mas não são de ninguém.
Agradece o ar, respira tua dor, espera em teu Deus e sonha...




Por que os sonhos são imortais...





Enquanto os sonhadores, não!




“Calar a alma” - Czar D’alma.

“De que valem os sonhos” – Czar D’alma

“De que valem os sonhos”   –   Czar D’alma.





“De que valem os sonhos”   –   Czar D’alma.





De que valem os sonhos, se tu não estiveres em mim...
 Disponho de amores, me desloco e fico louco,
Por um minuto a mais de ti.





De que me valem os sonhos...
Se não vens a dormir comigo.
Eu tenho um veneno no bolso,
Pra me ajudar a dormir.





De que me valem as flores,
Se eu quero o cheiro teu, teu hálito...
As coisas onde sempre na dor faz de mim um hábito.

De que me valem sorrisos, se tu não estás aqui...
Um momento de paz é bom, mas apenas um não terá paz em si.
Um dia pra sonhar e uma vida pra mentir.




Por que os sonhos vêm e vão, o amor não.
Por que o verdadeiro amor fica sempre aqui, enfim.
Onde os versos são eternos e as frases soltas dão paz...




Pra se acalmar a tempestade na saudade a gente abraça a memória
A procura dessa coisa que não se vê mais.
Eu tenho no que vivi o que minha alma se compraz.
Revés que de mim faz a história.




Eu quero uma semana comigo, um dia no inverno...
Mas a eternidade eu quero apenas contigo,
Meus Deus e Salvador, Cristo Eterno.






“De que valem os sonhos” – Czar D’alma.

2013/02/07

“Poetas” (Os imortais) – Czar D’alma.

"Poetas”(Os imortais) – Czar D’alma.
 
 
 
“Poetas”(Os imortais) 
 

 
Poetas não dormem sem nós
Poetas dormem sós.
Poetas amam o dia que não houve
E a vida que jamais o sol trará.

 

 Poetas são anjos que andam a sonhar.
Andam entre espíritos, amam entre conflitos...
Poetas não são religiosos,
Querem com o próprio espírito desabafar.

 
 
Poetas amam intensamente
Com corpo, alma e mente.
Poetas são amores imortais.
Não cabem em dotes alocados, eles vão bem mais.

 
 

Choram por suas palavras, adoçam muitas almas...
Mas, bebem da cicuta dos que não cabem em suas próprias jarras.

 

 
Poetas não são compreendidos, vivem como bandidos,
À procura de reter a palavra que não se disse jamais.
Acordam pelas madrugadas, sonham com suas namoradas,
Antes que estas soubessem que são e foram tão amadas.

 

Poetas são imortais...
 
 
 
Poetas não se despedem, Deus os leva quando pedem.
Vão pelas nuvens que sobem e descem.
São amigos de Deus que o diabo anda atrás
Quando da vida estão cansado e não querem mais.

 
 
Poetas são meninos, abraçam todas as nações.
Não ressentem quando erram, mas sempre pedem perdão.
Poetas são do tamanho de um mundo,
Que não aceita condenação.

 


Poetas são de alma.
Calam quando são ameaçados
Lutam com seus próprios dardos
Não concebem vingança nem vida sem perdão.

 
Poetas são assim, comem com os perdidos.
Andam com aflitos de corpo, alma e coração.
Não desanima os outros...
Mas desanima da alma a traição.

 
Poetas de mudar o mudo são capazes...
Mas respeita de cada um seu próprio dom.
Escolhem dias de chuva, noites sem lua.
Para fazerem suas declarações em devoção.

 


Não ameaçam seus inimigos,
Mas, destes fazem irmãos.
Poetas não são deste mundo...
Eles de nenhum mundo são.

 

Poetas são ligeiros descrevem sonhos, amam sementes...
Mas poetas são seres incompreensíveis, pois amam por inteiro.
Poetas andam nus, despertam pelas madrugadas...
E ao dia dormem com seus trejeitos.

 
 
Poetas olham as almas e descobrem seus defeitos
Consertam e depois não valem quase mais nada...
Os poetas acordam em camas estranhas, pessoas esquisitas,
Mas dão sua alma por elas numa simples visita.

 

Poetas são os que os profetas não conflitam...
Vive um minuto a mil e mil anos a um minuto
Por cada gesto de amor os poetas sedem completos.
Não perde tempo com mentiras e nem aceitam subornos mesmo os eternos.

 

Poetas querem da vida o que a vida jamais os dá.

 
 

Poetas são as mentiras que a vida não tem coragem de mostrar.
Poetas são esquisitos andam por caminhos estreitos...
Mas quando encontrares um, entendas que encontrares,
Um ser humano nunca perfeito, mas rendidos sempre por inteiro.


 
Poetas são as almas que andam pelas noites e dias
Procurando um alguém que ouça seus próprios defeitos.
Poetas não dormem, mas acordam num mundo imperfeito.
E se eu fosse poeta te diria que tu procuras um...



Pra que na tua vida algo possa ser refeito.
Procura um desse marceneiro que se entrega sem receio.
Mas que não consertam os seus anseios...
Pois estes são infinitos e não cabem em conceitos onde o medo valha mais. 



Poetas são imortais...

 

 
“Poetas” – Czar D’alma.
 

 
"Poetas" (Os imortais) - Czar D'alma.