2023/01/06

Minha histeria – Czar D''alma.

Minha histeria – Czar D''alma.




Minha histeria.





Tenho sede e desço de cada cruz

que na minha alma agonizante

minha tez nada seduz.



Nas entranhas guardo os medos

de cada verdade que vesti

entre as falhas e seu enredo.




Ainda adoeço ao ouvir tua voz

corre o sangue, sua e treme a pele

dissipando momentos, um coração atroz.




Mas nas emergências não acham cura

até quando falo, meu falo se curva

na ânsia da presença, quiçá aquela sua.



É andando pelas ruas que percebo

o quanto do verso que das tuas salivas

onde sou mais que feliz, nada mancebo.




Vivendo do útero e minha sangria

colhendo das estradas da vida e lida

aquilo que é puramente a minha histeria.




Queria ter um momento certo

ainda que errando os passos

frente a ti estou de gato a sapato.



Mas a lua vem e teu sorriso, amém.

Onde cada volta pra casa estamos bem

ainda que a minha histeria não confessa

tal odisséia lúgubre e feliz 



a ninguém.




Minha histeria – Czar D'alma.



2023/01/04

Meu alimento, confesso - Czar D'alma.

Meu alimento, confesso - Czar D'alma.





Meu alimento, confesso.



Vem cá, escuta o tenso desatino.

Vem e veja o rosto que encardia

do sul a norte a vida que permeia.



Vem sim, diz ser forte!

Dobre aqui, em mim...

a angústia de dobrar a própria morte.




Vieste! Ficai, toma a nossa vida como Prece.

Adormece essa saudade do tempo

Que eras carne e osso, veste que me tece.



Quando a luz for a nossa voz

quando a paz ser nossa bandeira

o amor será eterno sem jargão, sem besteira!



E se o tempo pedir pra você voltar...

Não temas o equilíbrio de cantar.

Nem se perca da herança do quase todo jantar.




E na ânsia dos momentos que tivemos

ser a oração, a canção, o verbo que temos.

Enfim, estarei à beira da mesa pronta....

Mas o alimento é você quem serve!




Diante de nosso universo

recentes que pode haver recesso.

Se não vieres, jamais saberá do ponto que amo




e confesso!





Meu alimento, confesso - Czar D'alma.


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