Minha histeria – Czar D''alma.
Minha histeria.
Tenho sede e desço de cada cruz
que na minha alma agonizante
minha tez nada seduz.
Nas entranhas guardo os medos
de cada verdade que vesti
entre as falhas e seu enredo.
Ainda adoeço ao ouvir tua voz
corre o sangue, sua e treme a pele
dissipando momentos, um coração atroz.
Mas nas emergências não acham cura
até quando falo, meu falo se curva
na ânsia da presença, quiçá aquela sua.
É andando pelas ruas que percebo
o quanto do verso que das tuas salivas
onde sou mais que feliz, nada mancebo.
Vivendo do útero e minha sangria
colhendo das estradas da vida e lida
aquilo que é puramente a minha histeria.
Queria ter um momento certo
ainda que errando os passos
frente a ti estou de gato a sapato.
Mas a lua vem e teu sorriso, amém.
Onde cada volta pra casa estamos bem
ainda que a minha histeria não confessa
tal odisséia lúgubre e feliz
a ninguém.
Minha histeria – Czar D'alma.