Poeira humana – Czar D’alma.
"POEIRA HUMANA"
Cada dia de nossos sonhos nas marés de esperança
Onde a fuga era a estrada e o caminho tal como criança.
Não sei do que digo, sei do que sinto...
Todos os dias são feitos de erros deveras medos
Os rostos na multidão quase sempre confusos
Venda os olhos cada vitrine
Cabe na alma do homem a solidão.
Irão dizer que, tu não vences...
Vão mentir dizendo que não entende.
Mas os teus olhos e ouvidos estarão lá,
Frente a tudo, naufrago das mentiras que ouvirás.
Mais de Deus, menos de nós, tudo por todos.
Cadê a jactância quando a morte bate à porta?
Onde fica as flores quando o sepulcro se fecha?
Quanto vale a riqueza pra quem nada lhe interessa.
Na beira de todo rio sempre tem pedras.
No fundo do mar as pedras se calam...
No alto dos montes as pedras gritam.
E toda alma é leve como poeira.
Nem sempre haverá poesia
Mas sempre ao teu lado houve vida
E fingimos que nada é assim,
Mergulhados em coisas que não têm fim.
Poeira Humana - Czar D'alma.
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