Ai minhas lágrimas, minhas lágrimas...
Minha forma mágica de compor
Deixar guardado o que dizem não ser nada
E morrer todos os dias de amor!
Ai, minhas lágrimas
Minha poesia que não mente
Meu verso descontente...
Um dia um adeus, uma aguardente.
Ai de mim, senão fossem minhas páginas
De quando em quando, nascem em versos e trovas
Minha prece de tornar a poesia
Minha amiga e companheira
De minhas noites trágicas...