"Sons da alma"
É dos sons das marés a força
Que o amor toma a posse de sua terra.
Quando escuto o teu silêncio
E a minha alma soluça
Comigo, comigo, comigo...
Eu deitei rios de lágrimas
Pra eternizar o teu sorriso
Fui à semelhança de tudo
O que era de mais preciso...
Dei com força o meu peito
Encarando um mundo seu
Mas em meio ao seu discurso
A minha alma comeu do breu.
Eu sei um dia virá
Enquanto isso a alma arderá
Soprando melodias que a dor compõe
E somente a vida pode dá.
Eu degusto de minha solidão
E você de minha ausência
De quando em quando eu sou a saudade
Que só cabe na nossa paciência.
Saudades, saudades e um mar aberto
Abrindo o peito eu dou as mãos
Mas você ainda não esta por perto.
A dor que me acompanha sorri decerto.
Um dia virá e a noite já é
Eu olho pras estrelas e só sei clamar
O que a minha alma conhece de fé.
Mas eu ainda te amo com a minha alma
E o seu medo até quando deixará a vida escorrer...
De viver o que realmente o nosso amor
quer.
Czar D’alma