Caminhos – Czar D’alma.
C a m i n h o s
Cada um procura sua loucura
Os pardais não falam
Pois seus cantos lhe bastam
Há uma ironia na esquina
E nenhuma estrada da vida
Permanece sempre reta.
Eu sou eu fui eu passo...
Coisa engraçada são as calçadas
Que sempre buscam os sapatos.
Cada um em seu manicômio
Uns são astros, outros risonhos.
Pra mim me resta o coração
Que sonha em perder o compasso.
Logo o tempo e o vento se unem
O homem, a formiga e cada pássaro.
Procura de si a liberdade que voa
Da vida em meio aos seus
próprios braços.
Caminhos – Czar D’alma.