"Vil Amor Desbotado"
Num momento enquanto olhava
Ela era o Amor que me iluminava
À noite era um sonho...
De dia, eras plena espada!
Amamos-nos durantes anos
Que fizeram em si, migalhas
Caídos da santa ceia de nossas farpas
Quisera o amor e a confusão!
Hoje distantes procuramos
O ser que tantos muitos invejavam
Aquela alma dúbia em um só corpo
Lembrança de uma perene fábula.
Vi-te sentada, homem, café e xícara...
E seu riso sempre embotado
Num piscar o mundo se refez segundos
Vosso mundo triste e pálido.
Queríamos aquele vil amor
Muito lindo e sempre desbotado!
De quem não sonha acordado...