2008/03/08

Às Mulheres

Às mulheres




Ah as mulheres... É o presente de Deus para a vida!
São os sonhos em dias noturnos!
São como ondas que fazem os poetas velejarem,
São as pérolas guardadas em outro mar!
Estão nas pinturas dos quadros dos museus,
Nas vertigens dos marinheiros e nos meninos dentro do banheiro!

As mulheres são morenas, negras loiras e ruivas!
São livres amantes dos dias de amor debaixo de chuva.
Amei todas as que viveram e muito mais as que eu terei,
Serei escravo, devoto e desde que seja feliz, teu rei!

As mulheres são damas, carentes e flertam mesmo na fama.
De dia são dóceis, á tarde são meninas e á noite vorazes!
Adoro seus sussurros, gritos e até os devaneios melodramas!
Mas se a quiseres sublimes, dê seu tempo ao dia e a terás na cama!

As mulheres são eternas e muito mais poderosas...
Cantam ao dia e na vida, mas choram no êxtase!
Dóceis e lindas todas são! Até os cegos às encontrarão!
Sejamos fiéis às mulheres, pois elas são os poemas da devoção!

Ame-as e servi-as! Mesmo que elas nem te esperarão!
Mas não sejas medíocre, pois elas nisso em nada são!
Adoram as flores, os poemas e as canções...
Lindas e divinas, nada esperam menos do que muito amor...

E toda a forma de sincera de flertes, carinho e galante ação!

Mulheres são os sonhos dos que nem mulheres são,
Mas que respeitam suas cabeças, pois inteligentes sempre serão!

No entanto, o poeta a decifrar a mulher sabe,
Que elas são bem mais e mais do que um simples violão!




Czar D'alma

Às Mães

Às mães




Só uma mãe ama de verdade...
Ela chora com toda intensidade!
Corre e sangra pelos filhos e não cobra
Nada mais do que vê seus filhos sem saudades!

Freud teve mãe, Nietzsche, Einstein e Jesus!
Só uma mãe pega o corpo de seu filho na cruz.
As mães vivem kamikazes, sofrem bem audazes...
Sem mãe a vida não é tão linda, as crianças que o diga!

Picasso teve mãe, Hitler, Czar Dalma e o Papa...
Os que trabalham com terra, pincéis, canetas e mapas!
Os traficantes têm mãe, os mercenários e os que vivem em divãs!
Deixe me ver sua prole e verei se são felizes por sua mãe!

Os vivos, mortos, doentes e os que não tem casa.
Todos têm mães, mesmo os que disseram que ela se foi!
Os de marte e as de Vênus, os príncipes e os idiotas!
Os ladrões, policiais, os sem camisas e os sem rota!

Toda mãe seja feliz em vossas rezas e orações
Só as mães têm luto de verdade mesmo sem corpo
Ela espera que isso da vida seja apenas uma falsidade
Não conta com a desesperança, sua lágrima é responsabilidade!

Os poetas têm mães, os intelectuais e os boçais...
As prostitutas, os vermes, freiras, padres, pastores e canibais!
As mães vêm e vão, seus lugares não são de ninguém jamais!
Por que somente elas podem viver eternamente na mente

De todos aonde todos somos iguais...




Czar D'alma –