Saciar - Czar D’alma.
Saciar
A lua me amou
E o sol me abraçou
Quando teu verso
Estava em meus vastos.
O mato me disse pra calar
Na montanha de Hebrom
Eu sou mais que
marrom
Com teus lábios sem batom
E o dia vem quando a noite está
Em tudo eu vejo o rosto teu
Não me encontro mais em mim
Por causa desse seu brim.
Se a verdade vier a mentir
Com que a criança há de sonhar
Com que o sonho poderá se banhar.
Então, não lhe vejo mais aqui
Preciso chorar e de dormir
O berço não mais me quer
Quero o selo de tua rua em si.
Já fostes sem despedir
Eu preciso de mentir
Pra ser o verso
Que não esteve em nós.
O amor me descobriu
O frio me acolheu
Agora quem sou eu
Agora quem somos nós.
Vida e morte no berço e no leito
Amor já gosta desse jeito
E o que preciso pra amar
Senão o teu cio e teu seio.
Eu vou por que não vens
Quem é de mim
Não é de ninguém.
Vou sair enquanto te amo
Te amo em tempo de sorrir
E agora o que farás de mim
Se não acolho a flor
Que guardas nas veias e dor
Pela tua sede sou alguém
E pelo saciar .
também ninguém
Saciar - Czar D’alma.