Azul e espinho – Czar D'alma
Azul e espinho.
Azul, como é a morte
de viver longe dos laços nus.
Azul numa sorte
onde os dedos se tocam.
Longe do medo eu me aproximei.
Deixei os erros do lado de fora
lancei distante a cilada que aflora.
E por uma noite inteira sangrei.
Ainda há fortes ondas e marés.
Ainda meu coração arde
quando teu olhar me põe de pé.
E tudo que há em mim se parte.
Azul, como nossos dias e noite
luz como tu fizeste em meu ser.
Diante de teu corpo a minha sede
e toda tez que me verte sonha em lhe ter.
As flores, os vinhos, a pegada e o carinho.
Diante de cada sorriso teu se fez um caminho.
E eu acordo hoje e percebo que sou azul...
Aqui em mim tudo é nuvem num céu onde habita você.
Deito as alianças em nossos lábios
por que não delira o destino
quando somos um e outro hábito.
Onde destila em nossos corpos,
outro espinho.
Azul e espinho - Czar D'alma.
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