2020/02/17

Sem Frenesi – Czar D’alma


Sem Frenesi – Czar D’alma




Sem Frenesi 


Desenhei nos céus em meio às estrelas
Dias bons de ternura e amor pra nós.
Em meio aos nós, eu estava lá.




Você se foi, olhei as ruas vazias.
Dentro de mim, tudo assim...
A pele só e fria pedia por ti.




Então, ouvimos intrigas e divergências,
Em meio à dor do peito te carregava ali sem frenesi.




Tu olhaste pelas janelas enquanto
Os versos das mídias que não suportam
A real crítica por que ninguém mais
Quer se permitir a contestar, senão o mar.




Abri a porta, peguei minhas roupas.
Que ao seu lado pude dividir... Vai ser assim.
Não tenho como olhar aquele luar
Parecido Paraty, sem o perdão sem frenesi.




E tudo que restou foram mentiras que dividimos
Ou vossos corpos caídos pelo chão, alma e paixão.





O advogado lhe disse assine e assinamos
Sem ao menos olhar pela força que conquistamos
E em tudo que deixamos ali.




O tempo já juntos não nos esperar amadurecer.
Agora desunidos, desarmados ninguém usa munição...
Pra arrazoar dos delitos, dos danos e da falta de perdão.




Então eu abro os braços em mim em lágrimas desfaço.
Pra quê correr se não há mais o que temer o que vencer...
Senão o vislumbrar de uma centelha 
Do que parecia ser bom e não vão!




Parece dor, mas é saudade que na maldade.
Estavam em julgar um ao outro e sem esgoto
Escolhemos escorrer pra longe um do outro
Uma desculpa por não insistimos em ser feliz!




Mas nada de verdade jamais prometeu
Que não seria assim...
Sem paixão, 




sem frenesi.



Sem Frenesi - Czar D’alma.


2020/02/16

Suave Nostalgia – Czar D’alma.



Suave Nostalgia – Czar D’alma.






Suave Nostalgia


Ela fez uma canção
Para pisar nas areias quentes
Enquanto pensava em seu amor
E a vida seguia suave nostalgia.




Ela compra roupas baratas, ela dança.
E quando chega a noite rivotril pra dormir...




Anda com suas amigas, chora no quarto escuro.
Sonha com um doce e meigo amor maduro.
Nos dias de sol esconde os medos
Por dentro dos seus óculos escuros.




Mas a menina ouvia seus pais
Leu uns livros, notícias, homens desleais.
E a fantasia não esconde a dor nos carnavais.
A  lida de trabalhar na loja ou vendendo jograis




Chega sentir o cheiro dos seus ancestrais
Quando nas fotos das estantes
Seus momentos felizes são brilhos
Mas sempre distante.




Essa semana ela leu que havia inscrição
Para sair do seu balcão e foi atrás.
A vida sempre pede e quer mais.




Mas delira quando escuta Caetano...
Adora o rock, mas não escuta seus planos.




Então ela encontrou o Reginaldo
Outro descuido, outro ato.
E quando ele se foi ela disse pra si...
Eu só queria ser feliz:




Me vestir e sorrir
Andar descaça na areia e amar.
Correr cantando, sorrindo, amando...




Mas o Reginaldo se foi
Quebrou o pescoço num acidente de carro
E num tombo tudo que era lindo, mas esqueceram de dizer.
Pra ela que um sonho tem força, mas custa caro...




Como o momento se esqueceu de dizer...
Te amo ao seu único amor...
E a nostalgia não sabe se voltou




Ou nunca quem sabe passou!



Suave Nostalgia – Czar D’alma.