Sem inspiração, sem canção - Czar D'alma.

Sem inspiração, sem canção - Czar D'alma.

Sem inspiração, sem canção.

Ando tanto sem inspiração

desde que você se foi.

Acabei com meus acordes quentes

acordei em lágrimas sonhando com a gente.

Ando sem nada a dizer

nem sei mais as mãos estender

perdido por tua curva como destino

acelerando na estrada da vida como um menino.

Eu ando meio sem inspiração

desde que você me diz – Acabou!

Corri para o quanto do quarto e escrevi

esse poema pra dizer que um dia o amor voltou.

Ando meio em meio aos meus pensamentos

correndo de um lado pra outro, comendo biscoito.

Soletrando seu nome sussurando teu beijo

bebendo teu corpo nessa santa ceia 

que Deus me ortogou.

Sem inspiração, sem canção - Czar D'alma.

Das vias do sêmen – Czar D'alma.

Das vias do sêmen – Czar D'alma.

Das vias do sêmen.

O que eu fui... 

onde estive.

Das minhas pegadas

das topadas na terra dura.

De cada sentimento dividido.

Das ânsias sobre o próprio umbigo.

De que me calei para tua felicidade.

Do quanto me vestes de fraquezas...

para compelir a tua nua eternidade.

O que eu voei, do que menti.

Para que fosse felz, assim, assim...

Dobrando esquinas da existência

comprando e vendendo no mercado

da minha ignorância em capa de inocência.

Eu irei por ali, não sei de ti.

Eu irei pelas veredas de que compus.

Do quanto sangrei e do tamanho

de minhas feridas que a ti somente expus.

O que eu fui, o que verti.

Dei com a vida e a vida vem

de verdade em verdade.

Do que a gente sonha e vibra além.

Não sei qual estrada é perfeita

apenas posso saber da minha

que completa a sombra da incongruência.

Onde os versos são de sangue nunca houve clemência.

Tu te gozas com a dor que ao outro embota.

Tua gargalhada tem o tom de quem

acorda em muitas camas e finge que amas

não amando nem da perna o escorregar do teu sêmem.

Eu fui, eu vi e voltei pra mim.

A estrada estava sempre preparada

o que eu não esperava era que as curvas são certas

menos a pessoa que ao lado delira, vacila e mente em 

ser amada.

Das vias do sêmen – Czar D'alma.

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Plano Novo – Czar D'alma.

Plano Novo – Czar D'alma.

Plano Novo.

Tenho um novo plano

tenho um verso do bem

quero o teu sorriso

enquanto caminhamos além.

Tenho uma pedra em muitos caminhos

mas eu insisto em poder de roda mudar.

Desfilam as rosas pelas praças

e os risos negros vêm também.

Eu quero um dia lindo

e teu abraço como um amém.

Quero morrer romântico

o último o Lulu Santos já tem.

De pisar no lagar se fez vinho

numa esperança como ninguém.

Tenho um plano novo

faz sentido se você vem

para todos os dias temos nós

e para os outros temos amor e bem.

Ontem a noite eu pude chorar

como sempre quis esse homem

poder sangrar poder comprar

o que esse teu olhar me diz, 

vem!

Plano Novo – Czar D'alma.

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Às Vezes – Czar D'alma.

Às Vezes – Czar D'alma.

Às Vezes.

Às vezes olho ao meu redor

precisar das coisas diante de mim

em meio às constelação das incertezas

do teu beijo desejo e provo da vida a beleza.

Às vezes, penso no mundo que criamos

na veia e via das fúrias frente angústias

a criança ainda verne em todas as manhãs.

Quando todo em seu rosto provo da vida certeza.

Às vezes, por um minuto meu

dou todo meu universo

para uma noite em teu colo

e acordar dentro de seus medos reversos.

Às vezes, quase sempre talvez hoje ainda...

quantas quimeras eu devorei pra tocar

na sua loucura e degustar de tua euforia.

Onde somos todas as coisas em tempo nenhum.

Mas eu ainda tenho minhas convicções

entre as caravelas vindas do berço da mãe.

Arregalo o banzo e deleito no canto...

onde os versos são gritos e calados são os inquietos.

Às vezes, numa noite fria

tu me aquece e eu na minha.

Nem entendo o quanto sou e voo...

de tanto amor o erro e o medo ancoram de logro.

Mas eu tenho tudo, tenho a história, tenho verdades...

mas que muitos pensam que é coisa de quem sabe, 

às vezes!

Às vezes - Czar D'alma.

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