2024/02/09

Ainda tenho amor – Czar D’alma.

Ainda tenho amor – Czar D’alma.

 



Ainda tenho amor.



Foram as ondas do tempo

Nas fugas dos discursos

Sem sombras, lagos ou versos

Que o dia assombrou a vida.




Não sei quando percebi o velho

Nascido de dentro de minha infância

Logrado de tantos sonhos

Perdido nos olhos molhados.


 


Foram as forças da vida

Que me trouxe até aqui

Onde não há esquina

Tão pouco consolo de menina.


 


Eu ando permitindo as rugas

Quase declaro amo as próprias agruras

Eu me chamo de um verso inchado de dor

Mas quando eu vejo os jovens, 



ainda tenho amor.

 



Ainda tenho amor – Czar D’alma.

Nos Braços do delírio – Czar D’alma.

Nos Braços do delírio – Czar D’alma.

 




Nos Braços do delírio.




Ontem eu me descobri

Nos braços de outro delírio

Sei dos medos teus...

Sei da força do seu brilho.




Molhada a pele, revela a coisa

Que desce pelos dedos desenhando

A sutileza de tudo que era infinito

Onde a cabeça despreza da vida o sentido.

 



Mas eu que acordo todas as manhãs

Esperando um sorriso teu

Me abraço e derreto meus olhos

Destilo as lágrimas e bebo de ti.

 



A vida pode ser ingrata

Mas se você estiver perto

Nada mais se pergunta ou requer

Sei a força dessa boca e corpo de mulher.

 



O inverno se foi e você o devolveu

Levando o meu destino, nas folhas

Que tuas pernas em meus lábios

Desatinado em si por ti dissolveu.

 



A língua descobre outro idioma

Nos trilhos do desejo e pergaminho

Quando em quando somos um brinquedo um véu.

Descendo a lua, o sol, o inferno e todo o céu.

 



Mas você se foi e o inverno em mim nasceu

Pode ser que minha neurose tenha cura

Mas descobri que isso é possível

Nos braços e beijos dos 




delírios teus.




Nos Braços do delírio – Czar D’alma.


Meu silêncio - Czar D’alma.

Meu silêncio - Czar D’alma.

 



Meu silêncio.



Deixar cada coisa em silêncio

Calar a voz da dor

Abrir o peito e sorrir...

Recobrar a força de cada intento.

 

Eu abro as cartas de minha decisão

Onde eu percorro cada curva tua

Na busca de me devolver a razão

Amando a nossa saudade lua.

 

Os dias escrevem cartas pra minha paz

Que carrega cada momento nosso em silêncio

Quando eu deliro comigo é de teu nome

Que me embriago e de teu fascínio contento.

 

Mas quando chega o frio

Abro os meus sonhos

E sozinho no cobertor

Guardo a saudade tua em meu silêncio.




Meu silêncio - Czar D’alma.

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