2024/10/15

Eu ainda – Czar D’alma.

Eu ainda – Czar D’alma.

 

 




Eu ainda.






Eu vejo a sombra das coisas, dos medos que tecem os bárbaros quando adormecem.

Eu vejo o delírio que, assola a criança na barra da saia da mãe que, tudo entretece.

Eu como as noites, eu despejo os desertos em meus sonhos...

 



Eu ainda sou amor e a soma de quase todos os meus erros.

Quando a noite acordo no meio da madrugada, estou certo.

De que a vida pode valer mais que um beijo ou abraço da mentira.

 



Eu ainda sonho com o abraço da menina.

Eu deliro as coisas que pertenço

E me perco ao olhar as nuvens...

 



Ah, eu queria o mar aberto, sem náufrago nem deserto.

Sem calor a alma se esfria e sem beijo o amor nem rima.

Eu corto os pulsos do destino eu sangro junto aos meninos...

Por que, não sei de tanto em mim, o desatino.

 



Amanhece e eu aclaro os sonhos.

Me pertenço aos mil desejos

Que ainda não sou.

Senão, 




amor e fuga.

 

 



Eu ainda – Czar D’alma.


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