Sedento por ti – Czar D’alma.
Sedento por ti.
Ah se pudesses entender
O quanto por tuas curvas
Me corpo se põe a perder.
Ah se tua boca desliza
Sobre meu cortiço
Eu me viro e fico
De breve aviso.
Pode ser quase mentira
A palavra tão língua de tua saliva
A alma que adormece
Na herança de toda uma vida.
O dia amanhece e a noite também cai
Na veia aorta desse vivente ardente
Pertinente é a tua cara
Que anoitece ilude e me cala.
Ah se tu soubesses as mentiras lindas
Que eu diria a deus pra lhe ter...
As verdades nuas que nem os anjos sabem
Por que até olorum insiste em nos ter
Por tua sebe, a tua sede é
Há de saciar na minha saliva.
Perto do mar, sempre à deriva
Para mais uma noite lhe encontrar.
Sujo de encanto, limpo em desejo
sedento por cada milímetro de tua epiderme.
Arrancando o querubim dos céus
Deslocando inveja do
carnaval e do inferno.
Sedento por ti – Czar D’alma.