“Dá-me outra vez” – Czar D’alma.
“Dá-me outra vez” – Czar D’alma.
Talvez seja tarde, mas tento outra vez...
Seja aqui, acolá me disfarço de monge, tirano ou rei.
Mas, dá-me tua atenção por caridade ou que sejam, reveses.
Dá-me de ti pra mim.
Recolhe a tragédia de ontem.
Rebusca em coisas minhas quase lindas...
Que não vês, não comes e nem tu a ti preferes.
Talvez seja tarde, mas eu aqui outra vez.
Cedendo, sedento de ti por uma noite, por sua tez.
Será insano pensar que a ninguém te ofereces...
Dá-me de ti outra vez.
Vem aqui e de mim, toma, embriaga e não bebe.
Isso é mais que maldade é colocar a culpa no diabo...
Enquanto, o amor não vem, dá cá de ti e cede.
O que aconteceu passou me ame, sem medo, mas com fervor.
Talvez nem aconteça, mas eu me darei pra vida inteira...
Por que a vida está num segundo e num faísco a coisa se
perde.
Então, deixa pra trás o que ficou me dá um beijo e deita cá,
Que o dia já amanhece e a gente da vida nem soube o que é
amar.
Talvez... Sim, por segundos eternos seremos outra vez.
Se fosse mentira a vida viria, acredite e diria...
O que a gente não vê e por certo apenas teme.
Por perceber ser feliz a alma corre e não cresce.
Dá-me outra vez.
“Dá-me outra vez” – Czar D’alma.