“Bicho carniça” – Czar D’alma
Você anda com fome e sede de tantas coisas
Que se embaraça na própria mão.
Come coisas frias mal requentadas
Umas caídas no asfalto, no morro e do beco da ilusão.
Você tomou e bebeu aos goles fortes essa cachaça
Chamada, força do desejo e ingratidão
Às vezes, dorme sujo, às vezes te lavas
Na euforia da mentira e no verso do ladrão.
Enquanto dormitas entre o equilíbrio
Que te estendes na fina nata da religião.
Perde o senso cai na revés corpo caloso com frio
E corpo quente no chão.
Amídala de vontade quer o mundo
Aquele que no passado era bom.
Pensa que uma dose será bastante
Mas te enganas tua mente quer hemisfério distantes.
O dia nasce e o café não está na mesa
Quem está posto é sua forma e canção.
Onde os carros passam e o viaduto não.
Delira entre tua carne e tua força, querela e vastidão.
E o governo muda, e continua o mesmo
Quando em quando te encontras com o mesmo desejo
A vida passou e aquela menina não te procura mais
Seus dias se foram, de seus sonhos atrás.
E a fumaça na cabeça é o tino e a reza
Amanhã é ainda ontem, cada visão uma sentença
E os filhos te procuram aonde a família é uma nação
Que enriquece à muitos, menos o próprio coração.
Eu não te julgo, não me presto a essa hipocrisia
Chamada de misericórdia que enriquece as tuas custas
Por que cada dia é uma sentença e a soma de tudo
É que a vida parece muito linda, mas ainda lhe é injusta.
Então, acabou o tempo e a questão que fica
A gente amou e o desejo te comeu em nome da fome
Transvestida de política e um bicho, chamado Carniça!
Esse nação que anda de terno e fala que
seu mito
É a política!
“Bicho carniça” – Czar D’alma.
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