2022/05/02

Amor como refrão – Czar D’alma.

Amor como refrão – Czar D’alma




Amor como refrão.

 

Acende a luz

Ascende a vida




Que por teus laços

Aos caminhos eternos reluz.

 



Ascende a plataforma do saber

Sabendo o quando precisamos aprender.




Deleita o sabor do viver, quando tudo for luz

A tua sombra também irá abraçar e acolher.

 



Vem, acende a chama

Que no peito por verdade clama.




Recita ao Messias tuas falas

Mas não as determina como inteiras.

 



Estende a mão, não reclama do pé o chão

Espera um pouco, muito da eternidade ainda vem.




Sopra ao ouvido dos ventos o quanto do sagrado ouro...

Há no sorriso da criança, do ancião e ainda em ti tu tens.

 



Mas, vem, levanta o caído, não culpa o ferido

Não espanca a esperança dos pecadores arrependidos.




Vem cada vida, alma e espírito e roga ao infinito Cristo

O quanto do muito, que tens ao tempo pedido e perdido.



 

Mas ainda é tempo, acende a chama, exalta a luz

Pode ser a esquina da roda da vida que lhe diz




Ou apenas um, poeta que vaga a procura da própria cruz.

Por que nada precisa ter sentido para ser lindo.

 



Que tua fé lhe guie

Que teu coração não condene




O pão seja por todos, repartido.

Cabe uma canção ao som dos perdidos.

 



Então, vem! Ascende, acende e atente

Para cada soldado da vida ainda perdido...




Uns procuram canções, alguns perdões...

Mas todos querem 




amor como refrão.

 


Amor como refrão – Czar D’alma.


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Obs: Em homenagem à todas as vítimas das guerras

geradas pelos homens ao longo dos séculos, anos e dias, seja

qual for a origem desta.

2022/05/01

Por que eu rego as flores – Czar D’alma.

Por que eu rego as floresCzar D’alma.



Por que eu rego as flores.


 


Para as pessoas abraçarem o mar

Para que a vida seja um poema




Em cada esquina o verso aberto

E um pássaro que saiba e possa voar.

 



Que as mulheres sejam tão belas

Quanto os poemas que delas se inspiram




Para que a sujeira dos palácios sejam mais

Dos que quase já não tem mais ninguém.

 



Escrevo para abolir o ódio e a sede

Dos que foram esquecidos num deserto com sede.




Mas eu espero um amor também

Quase sem desejo e saber como e com quem.

 



Pra que se regam as flores depois das guerras

Para as crianças serem felizes como fomos também.




Onde o exército tenha nas mãos as flores

Como armas de quem sabe da eternidade e o além.

 



As flores esperam ser regadas

Os amores esperam adormecerem

Perto do bem e longe das armas.

 



Então, desligo tudo e digo comigo

Que o dia se foi, mas a esperança está bem.




No peito a dor que adormece quase fria.

No socorro de uma voz aqui dizer, 




amém.



Por que eu rego as flores – Czar D’alma.


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 Obs: Em homenagem às mulheres pretas e toda mulher!