Suspirando por você – Czar D'alma.

Suspirando por você – Czar D'alma.

Suspirando por você.

Ando suspirando por você

o teu cheiro, tua voz e seu vencer

pode ser coisa tão e tando demodé

mas ando pensando em lhe vê.

Meus amigos, minhas amigas

não conseguem entender.

Por quê de tantas risadas

Se só quero a que lhe possa ser.

Ando suspirando, cantando, ardendo, pensando...

tua fragrância em meu nariz, tua perna em meu poder

nada além do que, as pessoas possam perceber

o quanto ando suspirando pra lhe ter.

Segunda-feira segunda vez, possa ser que não mais

mas, eu olho pro céus, ergo os sonhos e arde e em mim jaz

aquela sombra de lhe ver partir, parindo o que dói, dor assaz

envergo meus versos, coisas tolas assim, quero o tempo atrás.

Guardo teus guardanapos, seus vestidos não lavo

teu cheiro cá, eu não deixo ir nem por um segundo jamais.

Deixa sorrir, minha lágrima, deixa sangrar a saudade

quero abrir os braços e virar a página

onde a capa do livro seja nossos encontros

e onde eu encontre o que me satisfaz.

Teu cheiro comigo, teu suor no umbigo.

Um dia a gente acorda junto e pergunta...

como suspirava meu peito, minha dor

com algo que aos deuses nem se pede mais.

Tua pele em minha boca

tua boca com meu nome a solfejar

um dia eu ainda suspiro comigo

e sorrindo acordo, podendo ...

lhe amar.

Suspirando por você – Czar D'alma.

Meus braços te aguardam – Czar D'alma.

Meus braços te aguardam – Czar D'alma.

Meus braços te aguardam.

Abro os braços, fechos os olhos

te contemplo dentro do meu silenciar.

Trago rosas de outras flores

quero acordar e dentro de ti sonhar.

Fechos os olhos, abro os braços

eu preciso mesmo é lhe encontrar.

Cada momento espero a porta se abrir..

a roda girar, e você no portão chamar.

Abro a possibilidade de cada sonho

em cada noite poder lhe amar, amar e mar...

tu é todo meu oceano até Djavan pude decorar.

Tu és a coisa mais perfeita

teu rubi é teu lábio

meu diamente é poder

abrir um sorriso de cabo a baixo.

Meu corpo sedento da tua flor

meu jardim, meu banzo, meu amor.

Abro o peito, fecho os olhos...

a espera de um dia poder lhe recompor.

Das dores e feridas, das falsas medidas

onde tu estavas em todo meu universo

e eu me perco entre toda essa sua lida...

teu corpo e tua alma, minha canção preferida.

Eu abro o peito, fecho nossos medos.

Acordo em meio a noite procurando

de nossos caminhos onde estava o defeito.

E me pego girando, ferindo e por ti, delirando, sonhando...

mas o que eu gosto e nós gostamos

que não importa do mundo o plano

a gente há de encontrar um oceano.

Onde possamos acordar megulhar e sair voando.

Onde nossos braços abertos se perdoem

ainda que tudo que passou sem nós...

outros amores sejam apenas equívocos ou vultos

mas jamais fantasmas que abalem nossos 

delíros e surtos.

Meus braços te aguardam – Czar D'alma.

Odre de lágrima – Czar D'alma.

Odre de lágrima – Czar D'alma.

Odre de lágrima.

Eu solto as amarras do passado

compro do vinho da borra e o legado

e muitas lágrimas caem no eirado

de tudo que sobrou, não houve pecado.

Pra quê essas lágrimas sem odre.

O quanto me sinto só, carne podre.

Eu leio as ficções arde das vidas corações.

E ainda guardo no baú cada forte canção.

A vida roda, gira a saudade mantida a prisão.

Onde somos a pira louca, e a birra e confusão.

Mesmo diante de tanto sede, rebenta nosso furacão.

Vendo lágrimas em odres de saudades, dor e paixão.

Os meninos não entendem, as meninas correm...

sorvem os delírios quando as lágrimas ardem.

Num minuto onde tudo e nada se consome.

Puseram nos odres as lágrimas de onde dormem.

Visitam a nossa cara, e do abraço falta a carne.

Mesmo vestindo azul, amarelo e as aguas na pele

eu continuo achando que todo amor é tez é verne

pra tua mentira não parecer como pele de verme.

Mas a pergunta segue, o silêncio fica

as lágrimas dos odres onde deixaste

toda a carne dura e a alma só ficou fria

de um amor, o sonho e a 

quase mentira.

Odre de lágrima – Czar D'alma.