Imprudência – Czar D’alma.
Imprudência
Fui imprudente demais, amei-te além de mim
Ora bolas, mas qual amor me seria antes de mim.
Mas continuei imprudente...
Colhi flores, arranhei almas, debrucei-me de risos.
Mas não seria outro, pois desejei-me ser
E na querela de minha imprudência
Vesti mendigos de almas
Acolhi bêbados de amores
E versados em mentiras
Nunca desisti da imprudência
Casei-me com minha ignorância
Arroguei-me das minhas incertezas
E fiz catedrais de sonho pra me esconder.
Correndo me senti livre e novamente...
Me disseram que isso nada seria prudente.
Logo resolvi a catar conselhos, ouvir discursos
Até que a imprudência vestiu-se de mim.
Agora não quero nada além
Do que o dia que me aquece
Da lua que da alma me arrefece
Dos beijos da pessoa que enlouquece
Tornei-me a cobrir-me da própria imprudência
E só assim me vi feliz!
E se algum ser vivo ou inerte
Oferecer-me das suas
imprudências.
Ficarei com as minhas. Porque delas pude absorver a razão
Da minha imprudência que tudo em mim,
se esclarece!
Minha Imprudência – Czar D’alma.
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