2011/01/08

Quando Lágrimas

 "Quando Lágrimas"






Quando penso em chorar
Sua boca, seu olhar me vêem.
Quando penso em amar...
Todos eles me acompanham!


A vida escreve analfabeta de erros alheios
O homem velho corre sorridente pro espelho
A procura de uma novidade antiga.
Amores e beijos em suas próprias barrigas!


Já não agüento mais sofrer por mim,
Por isso te escolhi pra se minha até me consumir!
Espelhos e vidas, não medem esperanças...
E nem as crianças também, meu bem!


Quando penso em chorar...  
 Acordo em mim e insisto em amar...
Meu único remédio de todas as dores, 
Das quais fui, sou e serei, Enquanto não acordar! 


Sozinho ao meu lado!




Czar D’alma 




2011/01/06

Dama Derretida

 "Dama Derretida" 









Abri a mão em concha, com amor... Dei
Dei com cara com meus medos, senti
A maresia em minha face sou sua...
Fêmea teu desejo e sorte, quase nua!


Os momentos sempre fortes me levam
O sonho de outro amor... Nem a morte!
Quero a fragrância de seu corpo...
De noite ou madrugada, sou crua.


Centenas de vidas me procuram, me perco
Nome sujo no prato e derreto-me
Em flor, me abro sou o que em ti cabe
Sempre em gestos forte, nuances linda, sou menina!


A coisa que, me inflama
Sou o verso, poema e convexo na cama.
Ondas me derretem o seio e o cerne
Cada mulher tem a sorte de viver e morrer...


Com o homem que, lhe pertença o prazer!
Sou dama, mulher, menina... Mas pareço de cera
Quando estou com você!




Czar D’alma 

2011/01/05

"Entre Nós"

 "Entre Nós"




Está. nas orações; meus e vossos joelhos...
Minha luta, minha vida, meu bom conselho
Sua voz me deixa perceber o devaneio
E a voz de um coração!


Estás nas luas cheias e nas praias
Nas caatingas, no sertão em Buenos Aires.
Simples como a flor e lindo como o amor
Está a nossa ambição em ser feliz!


Corre entre púlpitos, rios e ritos
Navega na rede, acorda nos mitos
Na seara do amor carrega doentes, aflitos
Nossa ambição é não ter dor!


Mares e pomares, suas danças e peões...
Marcha ao congresso, sobe o “Turano” e o “Boréu”!
Ainda não é o céu, simplesmente da vida o réu.
O amor é nossa ambição de dor.


A dor nossa, não é ambição de ser
O ser dor, ambição não é amor!





 Czar D’alma

"Quanta"

 "Quanta"






Quantas vezes, minha alma andou árida sem mim
Quantos oceanos, bebi por querer fazer-te linda, sincera e feliz...
Aos montes, pelos becos delirantes vaguei à procura de ti!
Dessa língua na minha loucura, desejo, vergonha e orgulho da tez.



Quantas naus naufragam na esperança do amor
Sem procurar, nasces-te na aurora da dor...
Poetas, escritores, médicos procuram saber como fazes do ser
Aprendo a me esquecer, lembrei que o sonho parece adormecer...



Quanto tempo de vida terei, longe de você?
Mas o poeta, jaz, jaz na ausência das flores nos bosques
Tece lágrimas adjacentes em quimeras, tristeza forte da janela
Quando em quando és, a vez do que há em mim, por seqüelas!



To precisando morrer...
Nascer do seu colo, poder descansar em prazer...
Discutir teólogos sem fé e descer calado talvez...
Estás delirante é por que não te amas e nem fez...



Amor!





 Czar D’alma

2011/01/04

Felicidade Despida

 "Felicidade Despida"



Fechei a porta do quarto...
O guarda-roupa está lacrado...
Algo triste me invade
Quero o sorriso dos amigos!

Levo a solidão companheira
Na lida leve da soleira
Estendo e desço a bandeira
Não vejo o sol, semana, a lua nem a feira!

 A Escuridão é amiga
Meu laço é minha briga
As lágrimas não beijam ainda
Vivo a delícia de uma quinta avenida!

To tapando a ferida
A covardia não dá trégua
Mas quando você está em mim...
A felicidade despida por um segundo,


Revela-se com um sorriso para mim!




Czar D’alma

2011/01/03

Baço da vida

"Baço da Vida"






















 Eu vi coisas...
Vi estrelas, poemas, espadas e sementes

Vi o sol, a sorte.
O lema, emblema e morte.
Vi coisas e outras viam a mim...

Sou costas, frente, lado, em cima e abaixo.
Sou a hidra dos versos
Campeão, fuga, erro, carrasco e capacho!

Sou coisa da vida e do ser sou
Baço e embaraço!

Uma dívida paga
Alforria conquistada

São coisas que vi na vida
Dessa vida tão cheia de
Coisas...





 Czar D’alma