Sombras – Czar D’alma.
Sombras – Czar D’alma.
As sombras do destino
Assombras desde menino
Arrombas o irrisório fascínio
Onde adormece arrefece o sonho
Há de acordar um homem do menino.
As sombras do tempo
O relógio e outros inventos
Rédeas para que não se passe
Os dias, a vida e seus momentos.
As sombras dos amores
As alianças em troca de divinos atores.
Do beijo molhado se toca a alma seca
O medo de sermos vãs sem destino
As sombras... Que me protegiam do sol
Hoje estão cobrando seus dias
Fazendo do favor, seu próprio anzol.
Mas, elas me fizeram coragem pra dormir
Nelas busquei luz, das trevas que não quis pra mim.
As sombras me foram dádivas, me foram ávidas
Assombras os restos que passam e me são aliadas.
Não são mentiras
Não são quase nada
Me fizeram sorrir
Esconderam-se de mim
Quando eu acordo
As sombras se vão
Mas, quando sou medo
Elas também são.
Eu amo tudo e tudo é tão vão.
Não sei do que digo, sou sombra então.
Mas, não te assombres...
Sombras sem ti e mim,
não são.
Sombras – Czar D’alma.
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