Do verso ao verbo
Quem lhe fez tanto mal assim?
Para esqueceres dos prazeres
E das coisas que não tem fim!
Eu faço rosas das palavras
E fuzis dos textos de marfim!
E nada tenho para mim
Quando passa esquece
Que és amada, do princípio...
Ao fim!
Meu piano é de sonho
Minha orquestra é teu corpo!
O que direi no final do concerto,
Quando não estarás para aplaudir?
Senão ficar acordado e sonhando...
Com uma carícia sua somente em mim!
E serei eterno como um verso e o verbo!
Czar Dalma
Teu conservo.