“Quando vem” – Czar D’alma.
“Quando vem” – Czar D’alma.
Não sei medir o tempo
Desfaço o segredo e não o digo.
Não sei lidar com o medo.
Finjo que minto e comigo lido.
Quem sabe as coisas do outro.
Não percebe o que há de si.
Calando o toque faz-se o gesto...
Uma carta que se faz nas mãos de cada mendigo.
A alma quer
A alma dá
Nem se pede por muito tempo
Pensa mesmo em pulsar.
Não desejo muita coisa
Senão, o que a pele diz e quer
Eu que pensava ser feliz
Habitando o ser numa mulher.
Que se canse o desdém
Quando se ama, agita um caminho
E não mais prestamos conta pra ninguém.
À espreitar a felicidade..
que nunca se sabe
quando vem.
“Quando vem” – Czar D’alma.