2014/04/26

“Quando vem” – Czar D’alma.

“Quando vem” – Czar D’alma






“Quando vem” – Czar D’alma.  



Não sei medir o tempo
Desfaço o segredo e não o digo.
Não sei lidar com o medo.
Finjo que minto e comigo lido.

Quem sabe as coisas do outro.
Não percebe o que há de si.
Calando o toque faz-se o gesto...
Uma carta que se faz nas mãos de cada mendigo.




A alma quer
A alma dá
Nem se pede por muito tempo
Pensa mesmo em pulsar.

Não desejo muita coisa
Senão, o que a pele diz e quer
Eu que pensava ser feliz
Habitando o ser numa mulher.




Que se canse o desdém
Quando se ama, agita um caminho
E não mais prestamos conta pra ninguém.
À espreitar a felicidade.. 


que nunca se sabe




 quando vem.




“Quando vem” – Czar D’alma.

“Faminto de mim” – Czar D’alma

“Faminto de mim”   –   Czar D’alma.




 

“Faminto de mim” – Czar D’alma.




Cuida bem de teus olhos
Afina o tear de tudo
Que por eles tu podes comer.

Cuida da lida, da coisa que não cala.
Aberra e grita a alma
Quando a fome chega à doer.





Então, delira em ti somente.
Tu de ti te absolves e se consome.
Desse banquete tu serás
A fome e a volição.

Não nega a serpente
A coisa doente
Que habita no ser.
Mas, gema como gente
E deixa teu espírito
Alimentar o teu ser.




Pode ser que saciado
Tu já nem mais olha pro lado...
E dentro de si,
Tu te queiras a comer.

Então acorda enquanto é dia
Pra que quando a noite chegar...
A fome não seja da carne
Que arrota toda tua 




vida e ser.




“Faminto de mim” – Czar D’alma.