Caso perdido de amor – Czar D’alma.
Caso perdido de amor.
Guardei pra ti, deixei entre nós
O que havia de melhor
Canções, vinhos e outros lençóis...
Guardei em mim e no que vivi
Pra eternizar a flor, despir do espinho
Que eu um dia pertenci.
Tua distância e tua flagrância
Ficou tudo aqui...
Até o teu sussurro, ouvi.
As noites e as brigas, os acordes das músicas
As rixas, a noite na praia...
Até a aquela bendita mini saia
Lembro todo final de ano pra chorar na virada.
Mas eu to feliz e escuto minhas amigas
Eu ando, eu corro, vou a academia
Mas quando a noite chegar são os travesseiros
Que entendem bem, qual é a minha terapia.
Deixo o sorriso mentir, poso nos bares da felicidade...
Mas foi no nome da fofoca que deixei meu homem ir embora
Por conta de meu orgulho, de ouvir a falácia da mentira e
falsidade.
Hoje faz novecentos e setenta e oito dias, e quatro segundos
Que ouvi o ano virar, o novo chegar
E ninguém percebe sequer entende...
A dor que me lacera, rasga ao me fazer lembrar.
Do que as pessoas são capazes de fazer
Se não ouvirmos os dois lados
Sem hipocrisia, sem julgar ou sequer ouvir a voz
Que acorda os nossos medos, afasta vidas e põe na
conta do
pecado.
Caso perdido de amor – Czar D’alma.