Constelações de Lágrimas - Czar D’alma.
Constelações de Lágrimas
Ela parecia feliz com seus silêncios
abrigava amores, cativara
das almas o compêndio.
Mas as constelações de lágrimas
caíam de seu solhos, era hora de ir
ninguém nota o poema
quando a frase é ferir!
Me desculpe mas tenho que ir
já não são sete horas
faz anos que não sei mais sorrir.
Havia apenas brincadeira
com seus sentimentos
seus erros pelo desejo
de ao menos ser verdadeira.
Ela precisava ir
decolava na aurora da esperança
de alguém para o amor existir.
Sabia coisas tão lindas
quase nunca nada bastava
quando era presente
o amor se ausentava.
Será que irão lembrar de mim.
por que teria que ser assim...
pulsos cortados, lágrimas soltas
todo mundo achava que era louca.
Quando vale a pena
que pena não poder ser
o desejo que lhe faltava
a família que jamais voltara.
Os carros passam velozes
os medos são audazes e ferozes.
suava frio com tanto calor
caía a sensação do corpo, tamanha dor.
Me abandonas por que não entendes
Como será um amor que a mão
sequer por um minuto estende?
Então, vestida de flores dormia
com tudo de belo que viu
os beijos que não teve
da alma que nunca a pariu.
Seus pais apenas lamentam
adeus pra Deus não há distância
do céu ao inferno será que cabem crianças?
A menina era feliz, os pulsos cortados
E ainda chamam de seu amor
o que por ela ninguém
jamais sentiu.
Por fim é um história
que muitos podem ler
mas quem jamais
por coragem assistiu.
Uma canção que se acaba
uma gaivota que plainava
quando tudo que lhe bastava
era alguém que de verdade a amara.
Foi e jamais de mentira se vestiu
essa doce pequena, cheia e serena
canção de poeta, poesia que encena...
A dor que muitos têm de um desejo
Que indo virando à esquina de Pessoa...
não volta por que ninguém a viu.
Adeus!
Constelações de Lágrimas - Czar D’alma.