"Um corvo"
Quando o jorrar das flores tua esvanecer
Lembrar saudoso do sorrir há de lhe tecer
A aura de sua idade posta longa
À sombra da quimera que te sonda.
Quando a luz dos olhos teus
Adornada com o silêncio
Ao tom do brilho breu
Retoma o fôlego o suspiro que não é seu.
Por que rios hão de rasgar a tua pele e face
Tua memória será a melhor de ti a parte
Tu olharás os meninos que correm à parte
A vida que se vai é a mesma de teu engaste
Será um corvo a tua sombra, sobras
Por que um dia é fulgor, dor e graça
A coisa que te apegas foge e já não achas
Adornará os ouvidos dos que lhe ouvem
Por que a vida passa
E um corvo à tua direita de água na boca
Se acha...
Estás a um passo e seus passos
Cansados de si cantarolam sonhos
Da vida que não é mais de ti.
Apenas um filme de passa e basta
A vida enfim se faz assim...
Quando o tempo não perdoa
E o corpo é o réu de seu próprio
Fim.
Czar D’alma – “Um corvo”
Quando o jorrar das flores tua esvanecer
Lembrar saudoso do sorrir há de lhe tecer
A aura de sua idade posta longa
À sombra da quimera que te sonda.
Quando a luz dos olhos teus
Adornada com o silêncio
Ao tom do brilho breu
Retoma o fôlego o suspiro que não é seu.
Por que rios hão de rasgar a tua pele e face
Tua memória será a melhor de ti a parte
Tu olharás os meninos que correm à parte
A vida que se vai é a mesma de teu engaste
Será um corvo a tua sombra, sobras
Por que um dia é fulgor, dor e graça
A coisa que te apegas foge e já não achas
Adornará os ouvidos dos que lhe ouvem
Por que a vida passa
E um corvo à tua direita de água na boca
Se acha...
Estás a um passo e seus passos
Cansados de si cantarolam sonhos
Da vida que não é mais de ti.
Apenas um filme de passa e basta
A vida enfim se faz assim...
Quando o tempo não perdoa
E o corpo é o réu de seu próprio
Fim.
Czar D’alma – “Um corvo”