Quase nada somos – Czar D’alma.
Quase nada somos.
Quando a porta abrir,
entre.
O tempo não espera acontecer
Seja tu, o dia em que te permitas viver
Florescer tudo o que sonhou pertencer.
Longe dos nossos sonhos, quase nada somos
E nas frases que deixamos, nos beijos que herdamos
Somos o nada que em tudo vive e nada acabamos...
No braço e abraço o destino é, foi e está como desejamos.
Agora que eu deixe a rima pobre, e serei tão miserável
Quando vacilo, pertenço do príncipe ao abominável.
E a rima pobre ainda me percorre e rouba a cena...
Eu ainda beijo a vida como na tela do cinema.
Enquanto houver rima, beijo, abraço, caminho e amor
Eu serei e a tudo pertencerei, ainda que tenha dor.
Voltando ao início, quase aquele sapo ou príncipe...
Por que tu me julgas como jamais, e quase nada somos.
Senão o verso, o tempo e momento que ficaram
Eu entendo e me perco no teu olhar dizendo
Sorrateiramente que não lhe quero, mas que te amo
Ainda que, tudo vivemos hoje, nada somos!
Palavra pálida, flácida da memória...
E a rima pobre me persegue
Agradecemos por que passamos,
Quase nada somos – Czar D’alma.