2024/01/27

Quase nada somos – Czar D’alma.

Quase nada somos – Czar D’alma.




Quase nada somos.

 


 Quando a porta abrir, entre.

O tempo não espera acontecer

Seja tu, o dia em que te permitas viver

Florescer tudo o que sonhou pertencer.



 

Longe dos nossos sonhos, quase nada somos

E nas frases que deixamos, nos beijos que herdamos

Somos o nada que em tudo vive e nada acabamos...

No braço e abraço o destino é, foi e está como desejamos.

 



Agora que eu deixe a rima pobre, e serei tão miserável

Quando vacilo, pertenço do príncipe ao abominável.

E a rima pobre ainda me percorre e rouba a cena...

Eu ainda beijo a vida como na tela do cinema.

 



Enquanto houver rima, beijo, abraço, caminho e amor

Eu serei e a tudo pertencerei, ainda que tenha dor.

Voltando ao início, quase aquele sapo ou príncipe...

Por que tu me julgas como jamais, e quase nada somos.

 



Senão o verso, o tempo e momento que ficaram

Eu entendo e me perco no teu olhar dizendo

Sorrateiramente que não lhe quero, mas que te amo

Ainda que, tudo vivemos hoje, nada somos!

 



Palavra pálida, flácida da memória...

E a rima pobre me persegue

Agradecemos por que passamos,

Ou felizes mentimos em dizer, 




quase nada somos! 




Quase nada somos – Czar D’alma.


2024/01/22

Tua vaidade – Czar D’alma.

Tua vaidade – Czar D’alma.



Tua vaidade.


 

Sim, eu confesso! Roubei flores do quintal alheio

Sim, não nego, a solidão é algo forte, claro e deserto.

Que assim seja! Tomei da agua que o padre benze sua reza...

Sacudo o tempo pelas mãos e não encontro a frase certa.



 

Eu preciso aprender a dizer que, te amo.

Preciso render meu orgulho,

Fazer fluir o nosso desejo, vosso plano.

 



Ainda confesso todos os meus medos, erros, surtos.

Mas o mundo não admite os gritos do escuro

Ainda são as vozes livres, pela sentença

De que todos escolheram serem surdos.

 



Eu tenho uma máfia em cada olhar meu...

Ah, eu tenho vontade de sangrar, eu choro eu grito.

Todas as madrugadas são de lágrimas

Que só o meu coração se embriaga.



 

O dia, a noite, a cinza sempre existem em solidão.

Quando eu ando por milhas e sequer...

Consigo o aperto de sua mão.

 



Ah eu refreio o cometa pelo pavor de seus gritos.

Tu eras a miríade de cada átomo de minha felicidade

Mas eu coringa do ser, era pura dor, riso e tua




 vaidade. 





Tua vaidade – Czar D’alma.