2013/06/29

“Faça algo” – Czar D’alma.

“Faça algo” – Czar D’alma.





“Faça algo” – Czar D’alma.


Faça algo por si
Detone a mentira
Tenha coragem de sorrir.




Faça algo por todos
Esqueça o que lhe fizeram
Retorne ao que parece estorvo.




São dias difíceis, eu sei.
Mas, quem não é bobo da corte...
Forte candidato é pra ser rei.




Faça algo de bom no mundo
Acorde com vontade
Vá de contra ao que lhe torna imundo.




Não temos tempo pra discutir
Ou se vence, ou se esta a procura de ser feliz.
Momentos fortes, pessoas bacanas...
Mas, quem ficar ao nosso lado, em verdade nos ama.




Faça algo o dia está perto do fim
A vida procura sempre quem luta, sangra e sorri.
Pois em cada verso nosso estamos em guerra
Pela paz que não nos deixa dormir.




Faça algo o tempo não espera
Caça seu rumo, ande a espreita, acenda a lanterna.
A escuridão sempre está perto de quem aprende a mentir
Enquanto isso a gente se acerta e erra em meio à mazela.




Busco sonhos, amo crianças, desvendo marés e oceanos.
Mas foi em meio ao seu sorriso que percebi da vida o plano.
Quando em quando não estou sorrindo...
Estou quase sempre lutando, vencendo gemendo ou suando.




Faça algo, acredite em você.
Já temos pessoas demais
Ensinando-nos como se faz pra perder.




Então você acorda, descobre alguém lhe amando.
Não foram os dias que passaram, foram-se os anos.
Quero o sorriso da mulher, a esperança da criança...
Enquanto o sol se pôr ainda cultivarei a esperança.




Faça algo já fizeram demais com você
Por que enquanto não é o fim...
Ainda se espera pra viver e vencer.




Enquanto fazemos algo
Por que a vida sempre nos deu
Da lida e da medida pra lutar ou se render...
Quem nunca perdeu que levante o braço...




E ponha tudo a perder.





“Faça algo” – Czar D’alma


“Nas mãos do mundo” – Czar D’alma.

“Nas mãos do mundo” – Czar D’alma





“Nas mãos do mundo” – Czar D’alma

 

É quando lhe dizem que não se tem caminho
Que temos que passar pelas portas
Deixar a coisa certa nas mãos
Colher o que não se planta na horta.





É quando as pessoas não lhe creem mais
Que temos que abrir os braços ir além
Deixar as crianças sorrindo...
E sair por aí vestindo flores, sair amando.

É quando não temos amor
Que mais temos que estar doando
Colhendo, roçando, gemendo...
Esperando da vida o tear gestando.




É quando não veem poesia
Que as frases estarão soltando.
Não se permita deixar de doar
Por causa do egoísmo a brotar.

Sempre haverá uma saída
Sempre estaremos de mãos unidas
Por que os dias não tem medo de paz
E com um pouco de amor a guerra não se faz.




É quando estamos distantes
Que aprendemos a contar milhas e milhas.
Eu preciso de amor, eu preciso e minha alma grita.
Por cada gesto serei grato pra quem cuidou de minha ferida.

Sempre haverá uma porta
Sempre haverá uma fresta
Pra passar o que é bom
E do que a gente se presta.




Por que se os homens forem maus
As crianças não dançam dessa nau
Por que haverá sempre uma esperança
Na videira, na fuleira, no trabalho e no braçal.

Vem comigo, dá cá tua mão.
Vamos fazer da felicidade, nação.
Gritar a paz pra qualquer coração...
Andar de cara limpa e doar as mãos.




Sempre haverá uma flor no deserto
Sempre haverá um gemido de certo
Por que se as mães não parirem...
Do que dizer das crianças quando rirem.

Vem, vem e traz a paz consigo.
Diga pra semente que não há mais perigo
Do que viver uma vida sem sentido
Sem paz, sem amor, sem perdão e abrigo.




Vem com a paz em tua mão
Traz a semente do que é bom.
Roga a Deus, canta com o som.
Deixa cavar a esperança no coração.

É quando eu me deito
Que me lembro de todo o dia
Quando me lembro de que me deram mais
Do que aquilo que a vida tinha por perdida.




Mas, venha traga a força.
Mesmo quando só veem feridas.
Por que passarão as vestes...




Mas do corpo jamais passará a vida.




“Nas mãos do mundo” – Czar D’alma.

2013/06/23

“Da fome da vida” – Czar D’alma

“Da fome da vida” – Czar D’alma





“Da fome da vida” – Czar D’alma


Eu sei que o tempo dirá
Pra tudo que tem o seu fim.
Eu sei que a vida dará
Porte e arma pra quem quiser ser feliz.




Não tenho tempo pra atrás olhar
Deixo com vestígios do que há em mim
Princípios que não se acabam
Mas sabem bem me definir.

Se das sobras que deixamos nos pratos
Das flores que os arbustos em vós que há desgasto
Peço o garçom a conta, mas nunca fecho o cardápio
Ainda há um gesto de esperança na criança e no ato.




Detalhes e retalhos de mim
Fazem parte do ser que quer a ti
Um discurso sem cheiro ou cor
Está sempre pedindo um bis.

Eu quase fui feliz
Quando o outro era o fato
Quando fui eu mesmo
Me contentei com meu próprio cardápio.




Sem sombras, vestígios ou disfarces
Trago em mim a solidão na alma e na face.
De quem se ama não se exaspera
Nem coloca-se à distância ou espera.

Distantes somos de nós mesmos
Perto de quem não nos procura de fato
Quando em quando a vida sai ligeira
Se pergunta por que isso é mais que colapso.




Tenho direitos que nunca pude usar
Fui usado por mentiras que não posso cobrar
Cada dia tem sua sentença, cada cara sua crença
E na alma a esperança sempre a brotar.

Estamos livres, estamos perto
De tudo que é errado e correto
Escolhemos caminhos iguais
Mesmo tentando ser discreto.




Não tenho mais medo
Vou ser feliz com meus erros
Sem vergonha de amar a vida
Escondendo da mazela o segredo.

Sem vida a alma não canta
Na solidão um banzo encanta.
Quando em quando somos a espera
De que nós mesmos precisamos.




Dê-me  um tempo pra felicidade
Deixa-me correr solto pela cidade
Cantando um banzo de todas idades
Com a espera do fato ser a maior  preciosidade.

Sem discursos, sem rumos, sem medos...
Escolhemos os mesmos segredos
Por um minuto de paz doa-se quase tudo
Pela felicidade perde-se um mundo.




Então não é segredo
Era apenas desvelos
Coisas que aprendemos
Com amigos e os próprios erros.

Deixa-me voar essa manhã
Canta-me uma canção feliz
Por que o dia vem raiando
E não raiei o que sempre me quis.




Sendo ultraje de mim
Reservas de outros
Coisas que não pedem bis
Mas cabem em qualquer rosto.

Seja aqui, Bagdá ou Teerã
Somos os mesmos marcianos
Na espera de uma alma amiga e irmã.
O resto eu deixo pela força dos planos.




Na força das crianças que crescemos
Com os mesmos olhos...
Mas com mil outros segredos.




Com fome de amor e sede de zelo.






“Da fome da vida” – Czar D’alma