Mira do pescador – Czar D’alma.
Mira do pescador.
Se as flores roubassem as dores
E dos amores destilássemos flores
Seja como for, a curva é a chance,
De voltar e debruçar-se em amor.
Eu pensei que você me amava
Quanto eu deixei de lhe amar.
Cansei de viver, esqueci-me de regar...
O amor que sonhávamos, a planejar.
Mas hoje você vive em paz, e eu também.
Por que pra se conjugar o outro.
Não se pode viver sem ninguém.
Os rios voltam pro mar.
Eu voltei pra mim...
Nunca deveria ter deixado
A mentira um dia nos unir.
Pode ser que tudo seja melhor
Mas o que fazer do que restou.
Onde os peixes são livres
Na mira do pescador.
Então é assim a eternidade vem.
As rugas na cara e a saudade diz amém.
Quando em quando eu penso em ser feliz
Penso o quanto um dia chegamos além.
Seja como for, a flor, a prosa e a dor.
Levam as coisas que na mente ficou.
Eu lembro tão bem, que ao dia eram sorrisos...
Mas as noites sempre de lagrimas o adeus nos banhou.
Deixa pra lá. Vamos ficar bem.
Mesmo sem abraços e aconchegos
Somos um final nada feliz
Mas com seus próprios enredos.
Uns dias éramos sonhos
Outros nos banhávamos de medo.
Assim sem vergonha
e
sem segredos.
Mira do pescador – Czar D’alma.
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