2021/07/02

Mira do pescador – Czar D’alma.

Mira do pescador – Czar D’alma. 




Mira do pescador. 

 


Se as flores roubassem as dores

E dos amores destilássemos flores

Seja como for, a curva é a chance,

De voltar e debruçar-se em amor.


 

Eu pensei que você me amava

Quanto eu deixei de lhe amar.

Cansei de viver, esqueci-me de regar...

O amor que sonhávamos, a planejar.




Mas hoje você vive em paz, e eu também.

Por que pra se conjugar o outro.

Não se pode viver sem ninguém.




Os rios voltam pro mar.

Eu voltei pra mim...

Nunca deveria ter deixado

A mentira um dia nos unir.

 



Pode ser que tudo seja melhor

Mas o que fazer do que restou.

Onde os peixes são livres

Na mira do pescador.

 



Então é assim a eternidade vem.

As rugas na cara e a saudade diz amém.

Quando em quando eu penso em ser feliz

Penso o quanto um dia chegamos além.

 



Seja como for, a flor, a prosa e a dor.

Levam as coisas que na mente ficou.

Eu lembro tão bem, que ao dia eram sorrisos...

Mas as noites sempre de lagrimas o adeus nos banhou.

 



Deixa pra lá. Vamos ficar bem.

Mesmo sem abraços e aconchegos

Somos um final nada feliz

Mas com seus próprios enredos.

 



Uns dias éramos sonhos

Outros nos banhávamos de medo.

Assim sem vergonha 

e




 sem segredos.

 

 

Mira do pescador – Czar D’alma.


,

2021/06/27

O nome da saudade – Czar D’alma.

O nome da saudade – Czar D’alma




O nome da saudade 


 

Se houve um sentido

Para que a noite seja intensa

Pode ser em pleno mar

O teu beijo em essência.




Eu procuro um silêncio teu

Para que eu seja a sinfonia

Meio coisa ardida esse amor

Onde o corpo ama a ferida.


 

Que teus olhos queiram além.

Para que meus desejos tenros

Sejam eternos ao toque de seu beijo

No corpo onde a alma sequer tem segredo.



 

Por um minuto de tua língua

A minha vida navega e celebra

A calmaria após a tempestade

Que a vida levou e agora enterra.



 

Por uma noite em teus braços

O meu corpo sonha e adormece

Como canção pela manhã

Acaricia a saudade do regaço.



 

Eu via o vinho

Descer por tua boca...

Eu frígida queimava a roupa.

 


Então, você não sabe mais.

Se me ama ou se vem

Pra adormecer e chamar

Tudo o que vivemos de ...











s a u d a d e.


 

O nome da saudade – Czar D’alma