2011/03/26

Hey Senhor

    "Hey  Senhor" 



Hey, Senhor, Dá uma olhadela cá!
O mundo esta cada dia mais louco
A Líbia esta em apuros
O Japão me deixa dos gritos rouco...


Hey Senhor quando vamos brindar
Da magia dos meninos em seus calabouços.
Minha terra em seus habitats meus negros soltos
Onde chovem em meu Sertão, cadê meus abrolhos.


Hey Senhor vamos sonhar com a esperança dada
Comprar a luz que há no mar, e das estrelas com namorada
Quimeras em homens de armas e fardas, uns sempre elegantes
Mas com o sangue em sede, pelas suas espadas!


Hey Senhor, quem pode alimentar a Etiópia e o ópio
Dos arranha-céus que, descerá o presidente com ódio...
Meninas nuas querendo comer, homens querendo prazer
Sorrisos em pistolas dos homens maus, esses tempos dão.


Quero a força que há na paz, a paz que há no amor
Minha prece habitará no coração de poucos...
Mesmo assim vou continuar
Mesmo que me chamem louco!


Hey Senhor o que, que há...
Deixa a criança poder ir brincar
Sem medo da bala que atingirá
A sentença de quem é solto!


Hey, Senhor me dá um abraço
Deixa-me poder rir e não chorar
Da esperança que o mundo tem
Um minuto de paz pra mãe que, o filho não vem!


Hey, Senhor o que há!
 Na cabeça do poder
Por segundo morrem mais
Dos que querem nascer!


Hey Senhor me perdoe...
Pela prece minha.
Esquece de minhas mazelas, um pouco
E dê um pouco de amor, paz e mais que, farinha!


Pra fome que reina em cada esquina.




Czar D’alma 

Lágrimas e Estrelas

    "Lágrimas  e  Estrelas"








Cai em fronte essa constelação...
Vem do mar essa chuva de estrelas em mim
À noite me abraça, minha lágrima, meu coração
Guardando coisas boas dos momentos vãos!

                          
Seu cheiro ainda esta em minha pele
Você sai sem notar a minha aflição...
Desfaço gavetas, abro minha silhueta
A vida se desfaz de meus gametas!


Essa chuva de estrelas, minhas lágrimas abertas
A lembrança de que nosso amor seria a coisa certa
Cada dia que passa você me vê e não me espera
Quero o seu corpo nas minhas linhas mais incertas!


Olhando as estrelas, espero o momento que passou
O cometa, o Tsunami, o Japão, um mundo que vingou!
Deixaste, pra trás a herança de meu amor
Pela procura de minha avalanche e dor...


Quando as estrelas sorrirem você não estará aqui
Longe de meu mundo, sempre dentro de mim...
Querelas acorrentadas na alma de um beijo sem fim  
E eu procurando a nossa constelação e querubim


Vão os nossos dias, pelas promessas não feitas
Dos lençóis, ficara a coisa, mais incompleta...
Os dias de sol, os beijos de lua
Nada que posso tocar...


Apenas isso é o que, me resta e me azeda
Quando a lua vem e não me traz as estrelas...
Dos dias de noites, quase isso me tormenta
Quando não tua voz é a brisa na cabeça


Onde caem minhas lágrimas
E as estrelas por dentro me arrebentam!


Como trocar essa dor, por uma alegria e suspeita


Que eu seja da tua alma gêmea a mais perfeita!





Czar D’alma 

2011/03/23

Fútil Trama

      "Fútil   Trama"











Dos meus caminhos...
Das coisas celebradas deixadas pra trás
O seu amor é o que me valho e me sangro mais


Já não sei o valor que a meu beijo deste,
Quem me roubava quando saístes de mim...
Dos momentos nossos, joguei tudo das estantes
Cobri com dor o amor que, traíste sem juízo sem carinho.


Ah, minha ausência não te culpa nem absolve
Mas tomado fostes do desejo que não te amava...
Trocastes as flores, beijastes as rosas inválidas pra nós!
Eu me perco em meu silencio você não me merece mais


Tenho um trocado no bolso, vou sair pra pensar...
Ah como eu amei poder te amar
Quem me dera você fosse real nos meus braços...
E nos abraços alheios não se deste demais!


Ah eu quero um amor que me respeite fugaz
E me queira distante, me sonhe em termos delirantes...
Ah eu quero voltar ao início, sair desse precipício
Tu me voltaste aos meus suplícios e vãos indícios!


Tu me voltas á noite e repenso todos os momentos
Não te darei á outra, nem tão pouco serei furtada
Sei a mulher que me habitas e da vida a cilada
Vem e te perdoas por inventar o desleixo...


Abro meus braços...
Refaço a cama,
Beijos deitado em lágrima
Eu sou a escolhida tua...



Não sou uma fútil trama!





Czar D’alma 

2011/03/21

Abra a Porta

     "Abra  a  Porta"   






Abro a porta o vento me abraça...
Dentro de mim a saudade me avassala
Quero sua presença e fecho os olhos
Pra lhe ver, dentro de mim...


Abro a porta e a saudade entra...
Com seu nome embotado na consciência
Tempos idos em seus braços, memória e regência
A vida tem sua estrada e sua cadência...


Abro a porta e você me abraça
Quando os dias forem de volta
A gente sonha sem ter de ler a náusea
A vida sempre tem sua carência...


O vento roça meus cabelos
Minha lembrança traz sempre os seus beijos
Não quero da vida essa seqüência
Quero abrir a porta e poder sorrir e dizer...


A porta nunca mais fechará a saudade em minha face
Pois você faz parte agora e sempre da minha essência...
Quero abrir a porta de nossa existência
Como é bom saber que, temos alguma eficiência...


Quando a porta se fechar
A gente abre a lembrança da experiência
E diz um pro outro...
Volta logo e me faz capaz



De amar de portas abertas e de consciência!


Ah, sim você é minha essência!




Czar D’alma