"Por um dia de felicidade" - Czar D'alma
“Por um dia de felicidade" – Czar D’alma
Eu não sei de poesias
Enquanto observo quadros em minha mente,
Eu não sei da cor da vida e de cada maresia.
Eu sinto porções de amor pelos poros
Eu desejo uma paz, de onde os anjos descendem.
Eu ainda não sei o que lhe dizer,
Quando a noite for mais dor do que fria.
Enquanto os desejos são vis, os homens insanos.
E perceber-te perto do mundo, sem a mim em seus planos.
Eu ainda não sei de poesia, de pintura, arte e canção.
Eu só sei que arde quando eu entro pelo meu gelado portão.
E tu não estás lá...
E eu não tenho mais poesia.
Devolve-me a minha alegria, me dá um bom dia.
Querer um beijo é além das minhas euforias.
Então, me dá atenção e devolve-me a poesia.
Enquanto os amigos me visitam e minha alma dissolve.
E meus amigos choram, com meu silêncio,
Eu juro que ainda não sou o Sr. Jó.
A poesia. Devolva-a pra mim...
Eu estava feliz, quando eu tinha carne nos ossos.
Enquanto, o sol ardia em minha pele e o mar,
Não me gritava que de ti, eu teria que me lembrar.
Tu guardas um rebanho, voltas pra Macaé,
Mas é quando sorri, sente-se só que abro o sorriso...
E espero essa reverenda voltar a me olhar
Como quem abraça uma ovelha e nela, ainda tem fé.
Então profetiza pra mim, não deixa a mentira sorrir...
E verbaliza que um dia ainda, serei feliz.
E tu ainda nem me percebes...
Por que, tu vais ao poço samaritano e bebe,
Do messias o seu cerne.
“Por um dia de felicidade – Czar D’alma”
P.s.: Homenagem a Rev. Fatima, Igreja Metodista - Nova iguaçu.