2013/01/19

Por um dia de felicidade

"Por um dia de felicidade" - Czar D'alma

“Por um dia de felicidade" – Czar D’alma


Eu não sei de poesias

Enquanto observo quadros em minha mente,

Eu não sei da cor da vida e de cada maresia.


Eu sinto porções de amor pelos poros

Eu desejo uma paz, de onde os anjos descendem.


Eu ainda não sei o que lhe dizer,

Quando a noite for mais dor do que fria.

Enquanto os desejos são vis, os homens insanos.

E perceber-te perto do mundo, sem a mim em seus planos.

Eu ainda não sei de poesia, de pintura, arte e canção.

Eu só sei que arde quando eu entro pelo meu gelado portão.

E tu não estás lá...

E eu não tenho mais poesia.


Devolve-me a minha alegria, me dá um bom dia.

Querer um beijo é além das minhas euforias.

Então, me dá atenção e devolve-me a poesia.

Enquanto os amigos me visitam e minha alma dissolve.

Por que, os lírios estão ao meu redor...

E meus amigos choram, com meu silêncio,

Eu juro que ainda não sou o Sr. Jó.

A poesia. Devolva-a pra mim...


Eu estava feliz, quando eu tinha carne nos ossos.

Enquanto, o sol ardia em minha pele e o mar,

Não me gritava que de ti, eu teria que me lembrar.


Tu guardas um rebanho, voltas pra Macaé,

Mas é quando sorri, sente-se só que abro o sorriso...

E espero essa reverenda voltar a me olhar

Como quem abraça uma ovelha e nela, ainda tem fé.

Então profetiza pra mim, não deixa a mentira sorrir...

E verbaliza que um dia ainda, serei feliz.

E tu ainda nem me percebes...

Por que, tu vais ao poço samaritano e bebe,

Do messias o seu cerne.


“Por um dia de felicidade – Czar D’alma


P.s.: Homenagem a Rev. Fatima, Igreja Metodista - Nova iguaçu.


2013/01/18

“Vem cá e me ensina a respirar...”

“Vem cá e me ensina a respirar...”    -   Czar D'alma.  


 
“Vem cá e me ensina a respirar...”    -    Czar D’alma
 
Eu não sei onde as coisas se perderam
Quando as nossas mãos já não mais se deram
Mas, eu ainda contemplo a saudade do suor...
De baixo de nossos lençóis, de olhos doces ao redor.
 
Eu não sei quando os dias se foram...
E levaram o tempo em que a gente podia sorrir e amar
Mas, amanhã eu acordo com a esperança velada dentro de mim,
Que as coisas serão melhores e que essa dor ainda não é o fim...
 
Mas quem saberá da curva dos ventos
Quem descobre a própria solidão pra poder sorrir.
Eu já não sei quando estás, quando foi ou se virás.
Mas, apenas sei que a vida ainda respira em meus pulmões...
 
Mas, não sei mais como respirar...
Volta vem cá e me ensina como será.
Traz de volta os sorrisos que doamos que versamos
Quando o mar era motivo pra abraçar e não mais, chorar.
 
 
 
 
"Vem cá e me ensina a respirar..."   -   Czar D’alma

2013/01/17

“Meus dedos para meu Pai”

“Meus dedos para meu Pai”   -   Czar D'alma  
 
 
 
 
 
“Meus dedos para meu Pai” –  Czar D’alma
 
Os meus dedos descrevem memórias
De onde a minha vida eu bebo.
Eu desejo a vida forte pra todos
Eu quero a sorte e a delicia dos casais.
 
Os meus dedos estão tão sós...
Algumas memórias me mordem nas madrugadas
E pelas manhãs os meus dedos pedem forças a mais.
Pra meu Deus, pra esse meu lindo Pai.
 
Eu vou desenhar nas nuvens
Histórias de amor que não acabam jamais
Onde as crianças dançam sorridentes
E os meus dedos pra ninguém aponta mais.
 
Senão pra indicar onde mora o meu Pai.
 
 
 
“Meus dedos para meu Pai” -  Czar D’alma
 

2013/01/16

“Te amo, minha esposa”

“Te amo, minha esposa”  -  Czar D’alma
 
 
“Te amo, minha esposa”  -  Czar D’alma
 
Vou contar todas as estrelas
Colocá-las num pote
E devolver para o seu céu de nuvens
Onde apenas eu possa navegar.
 
Eu enfrento todo um exército
Em nome da tua felicidade
Tu ainda nem percebes
Mas eu lhe fiz minha constelação.
 
Eu deito com o sabor de seus lábios
Acordo com mel, leite e pão em tua cama
Pra que tu sejas a minha constelação
A minha via crucis, o meu ofício e sacerdócio...
 
Onde eu conto as estrelas como Abraão e encontro
De Deus a promessa de ser em ti, contigo...
Uma felicidade, uma família e uma nação.
Em ti somos a benção , a promessa e a resposta de uma só carne e
 
uma oração.

 

 “Te amo, minha esposa”  -  Czar D’alma
 
 
 
 
p.s.: Apesar de ser solteiro, acredito nessa cumplicidade e
sacerdócio do casamento. Obrigado.

2013/01/15

“Uma noviça pra lá de rebelde”

 “Uma noviça pra lá de rebelde”  -  Czar D’alma
 
 
 
 
 
 “Uma noviça pra lá de rebelde”  -  Czar D’alma
 
 
Por favor, não venha dizer que é saudável...
O seu gosto de andar falando o que não acontece,
De falar de si, com a sombra da bondade.
Em prol de machucar o outro, sem ouvi-lo e sem piedade.
 
Por favor, não te chames do que, não tens força a manter.
De estar em cada porta, abrindo a alma, recebendo elogios...
Nessa sua busca de felicidade, tu tens consumido a alegria de outros.
 
Então, não me diga que, é pelo muito perdão.
Que podes pisar a alma, o destino e a paz do próximo...
Eu sei, a tua consciência até fala contigo.
Mas, tua dissimulação é tão perfeita.
 
 
 
Que entendes tuas mentiras, no hospício de suas verdades,
Amanhã tu acordas, pega uma oração, terço e uma frase linda...
E finge que a vida é assim mesmo, mesmo que, não respeite a vida alheia...
Onde a lágrima lhe parece covardia, o amor uma fraqueza e a verdade...
 
Ah, essa você acredita que é coisa de circo, cinema ou teatro,
Onde escondes as tuas melhores máscaras.
Se falsidade desse prêmio
Tu herdarias o Oscar e o Grammy todos os anos de tua vida vã.
 
 
Mas, aos domingos tu te vestes de cinismo, se dobra frente a uma imagem e diz...
Como é bom ser do bem!
 
 
“Uma noviça pra lá de rebelde”  -   Czar D’alma
 

Um homem só

“Um homem só”   -   Czar D'alma



“Um homem só” (Czar D'alma)
Eu escuto os pássaros.
Eu canto com a solidão.
Vislumbro a força das marés,
Nada entendo do amor.
Eu vejo as crianças sorrirem
Eu sinto falta de verdade e sinceridade.
Eu corro pra poder lamber o vento,
Pra poder cantar com as flores...
Eu sinto o cheiro do vinho da vida,
Não mais me embriago do outro...
Por que cada carne tem seu tempero
E cada língua o seu gosto.
Então, eu desejo o mar, abraço o vento
E digo pra mim mesmo, me calar.
Sou um  homem .

“Um homem só” -  Czar D’alma.

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2013/01/14

“Além do perdão”

“Além do perdão”  -   Czar D'alma
 
 
 
 
 
 
“Além do perdão” – Czar D’alma           
 
Eu sinto a cor das flores
Eu sinto o cheiro das marés.
Por que, tu me deste a mão
Pra atravessar meu oceano, minha dor.
 
Eu sinto a cor do céu, dos pássaros, dos desejos.
Mas não pressinto quanto me abraças...
A minha carne toda em tuas mãos.
A minha vida plena em seus braços.
 
E eu me sinto voar...
Eu alço voo eu decolo em ti
Mas, em minhas lembranças quando deito.
As lágrimas me abraçam e me dizem...
 
Tu tens que prosseguir.
 
 
 
 "Além do perdão"  -  Czar D’alma