2024/09/22

Sinceramente – Czar D’alma.

Sinceramente – Czar D’alma.

 



 

Sinceramente.



Deus perdoa dos mentirosos

Os que mendigam sem fome.

Dos corruptos profetas e sacerdotes

Destilam do pobre o suor e nome.

 



Deus tenha piedade

Dos que assediam menores

Em nome da promiscuidade.

 



Das senhoras corpulentas em suas marquises

Onde comem os filhos e das filhas tornam meretrizes.

 



Deus por misericórdia

Abra as celas dos marginais

Que insistem em porem o teu nome

Em nome de qualquer Barrabás.

 



Eu ando de tua graça sempre atrás...

Me perdoe por que eu os vi

Vestirem da fome em suas riquezas

Comem do outro a fé e a certeza.

 



Eu vi cada um deles e me calei

São teus os propósitos, são tuas as sentenças

Então os perdoe por que na minha incoerência, 





não consigo!




Sinceramente – Czar D’alma.




OBS.: 

ESSE POEMA NÃO É CONTRA NENHUMA RELIGIÃO, INSTITUIÇÃO E OU PESSOAO EM ESPECIAL, APENAS UMA REFLEXÃO E DENÚNICA, POIS TODOS CARECEM DESSA GRAÇA DIVINA. 


GRATO 

Abrigo, o autógrafo de Deus – Czar D’alma.

Abrigo, o autógrafo de Deus – Czar D’alma.

 

 



Abrigo, o autógrafo de Deus.




Saio em torno de meu silêncio

Abro as asas de meu espírito

É tão precioso sangrar

Como vil o não aprender.

 



Deveras sangro as besteiras que ouso dizer

Mas calo ou digo, comigo e em mim somente

Tenho a angústia e a beleza do ser.

 



Salvo dos outros me sinto só

E só, nem sempre preciso estar perdido...

São dos beijos dela que, a carne dormito.

Mas ela ainda não sabe como dela tenho sido.

 



O ardor que sorridente lacrimeja

Eu vejo o escuro e percebo a certeza

A luz que me cega pelo futuro que minha alma

Feliz, lúgubre e ardente infeliz, deseja.

 



Vem me diga que não é feita de mentiras...

O amor, a dor e o abraço que aprecias.

Vem, Vem e cala a maldade da humanidade

Não da solidão, que eu caia me permita.

 


Eu agarro os sonhos

Eu deliro em vãos clarões...

Eu vejo a frase desfeita na carne

No autógrafo de Deus eu degusto verdade.

 



Na delícia do verbo vivo, eu deliro

No âmago dos seres, eu sou repentino.



 

Ah eu ainda acordo de um século, ainda menino!

Abrindo a alma tola, toda verdade se veste de luz

Embora todos nascem e amam, somente na morte

É que alguém calado é forte e tudo seduz.




 

Me deixa calado, me deixa comigo.

Tu que vens e veste as tuas mentiras de mendigo.

Eu ainda tenho duas canetas e outras coisas...

Que na minha dor, me abraçam e me fazem, abrigo.

 




Abrigo, o autógrafo de Deus – Czar D’alma.

 

 .

Parágrafos – Czar D’alma

Parágrafos – Czar D’alma.





Parágrafos


 

Eternos são os sonhos

Dos lábios que beijamos.

Eternos são os dias e noites

Que ficam anuviando os planos.

 



Quero dormir ao lado de minhas esperanças

Fazê-la acordar, e dirimir das palavras os enganos.

Sei que em cada inocência não habita apenas incoerências.

Hão de exprimir os olhares e expectativas das ignorâncias.

 



Frente aos versos adormecem dilúvios de êxtases.

Mas não me canso de calar e ouvir gemidos estes.

Há comédia em toda tragédia e tragédia em cada gargalhar

Seja na paz ou nas guerras os homens não vão deixar de amar.

 



E os poetas vão dormir sem ouvir

O calar do gemido que não permite sofrer...

Sem existir no coração de quem ama

Ou quem sabe, um dia deixou de viver.



 

Abra os braços e permita amar

Aperte os lábios e não deixe de falar...

A cada frase que, no ar deixou de pousar.

  



Por que os amores chegam ao anoitecer

E deixam os leitos quando o sol começa a flertar.

 



Parágrafos – Czar D’alma.

,