2021/01/22

Outra ilusão, quase traição - Czar D'alma

Outra ilusão, quase traição - Czar D'alma




Outra ilusão, quase traição


 

 São das lágrimas dos teus olhos

que compus veleiros de ilusão

para que a dor saísse de seu peito

e coubesse apenas o perdão!




Vi a tua face em meu espelho

e temi aquele vestido chamado medo

que escondi na palma da mão...

ou quem sabe em outra ilusão.


 

Não vi nem percebi o egoísmo meu

meu prazer fora tua dor e nem vi

que não precisava ser feliz assim

com delírios do desejo vergonha da razão.




Será que irei me perdoar

toda mulher sabe seu limite

como na areia permite ao mar...

na cama de outro meu corpo quis voltar.




Eu me perdoo e toda manhã enjoo

olho pro espelho e pude saber

se houvesse trigo eu seria joio.

carro de boi lavado após o comboio.





Mas não me perdi ali

foi nas suas indecisões que decidi

que não poderia ser tão frio

o amor que um dia dei pra ti.



Camas, frias, palavras duras, sorrisos amarelos.

éramos nos jantares, cada palavra era frase e martelo.

fui atrás do que nunca vivi, quis ser alguém

pra alguém que nunca me quis.




 Fui delírio, gritos, desatinos e vertigens

Fui uma outra mulher, desejando driblar

as mãos do homem que soube na maestria

me levar, trazer, subir e descer fui fantasia.



Hoje estamos na mesa, cama e sobremesa

quando eu falo de amor tu me fala de certezas

então me pergunto de onde me culpo

de onde ne calo, se tudo que sou é raro.




Um dia e uma noite quase feliz

se não houvesse aquela aliança

que um dia juraste sem alma, sem fé.



Ah se houvesse ao menos uma pegada

onde eu de menina me tornasse

Seque um segundo em teus braços

Aquela Mulher!




 talvez eu nem minta pra ti

mas para mim nem sei

se preciso disso pra existir.

 



Sem medos do prazer

mas com respeito

do que um dia




tu foras pra mim.

 


Outra ilusão, quase traição - Czar D’alma

 

2021/01/19

Flor exposta - Czar D’alma.

Flor exposta  -  Czar D’alma.




Flor exposta

 

 

Não há uma maneira fácil de dizer

como as coisas acontecem

ou não nos permitimos viver.




A graça do teu sorriso lindo e infinito

que eu sempre quis cuidar, cantar e florescer...


 

No limo, tino ou puro fascínio.

uns dias sou tua flor...

outros apenas frio espinho.





A flor exposta em tuas mãos

os dias que fomos uma esperança

hoje nos perdemos em pura ilusão.





Onde eu nasço e morro

canto comigo e danço também

e penso em teus abraços tão bem.




Se a brisa não fosse tão doce

eu diria que tu sequer desejou

que amor em teus seios formou-se


 

A gente canta tanta coisa linda

e se perde em palavras frias

querendo um rio, canção ou hino

de um amor que soe no ouvido não tão frio.




Me deste tantas coisas boas

mas esqueceste de trazer-te afim

enquanto os tolos se amam

há gente fina, bacana que se esgana.


 

Não deixe para trás

o que perfeito

não fora jamais




Mas que coube no peito

que a gente não soube

como se trata, adormece ou

ao menos se floresce 




ou faz.




Flor exposta - Czar D’alma