"Tenra saudade” – Czar D’alma.
Quando soltar o ar pelo pulmão
Torna a lembrar na alma o coração
Que há te tomar de ti a saudade
E a quimera que persegue, quando não.
Quando a luz se apagar
Beba da preciosa esperança
Banhada em pura ilusão...
Desce e descansa a paz de tua nação.
Se dos rios de lágrimas
Nada mais lhe valer
Olhe para o alto
Repense o teu viver. “Ipso Facto”
Quando os amigos ainda não
Decola com pensar o que vai a vãos...
Dispara a alma sempre em busca de algo
Que não seja essa tal de solidão.
Deixa-me sentir o cheiro de tua flor
Deixa-me deitar o conforto sem dor.
Queira-me por um vil motivo avassalador
Que só cabe no nome do amor.
Mas, vem e descansa a tua paz,
Aclara o pensar e não durma jamais.
Minhas palavras que voam em liberdade
Minha saudade que tem agora a tua identidade
O que será da luz, quando eu ainda não...
Sou um toque de sino, sem razão, mas nunca sem paixão.
Declara-me a tua fortuna e lhe darei
Toda a minha paz e ao teu lado me deitarei
Quando o sol brilhar, eu longe estarei...
Em busca de um breve teu olhar que semeei.
Vem e deita cá a paz
Que a vida sim, dá.
Acorda a tua força
Reclama o dia que virá.
Por que fracos são teus olhos
Não pela idade...
Mas, pela sobriedade tua,
De ao menos permitir-se a amar.
Vem e acorda com o seu lado bom
E tira de mim, essa cruz, esse algoz.
Feroz, vil e que está na escuridão,
Mas, só atende quando chamado pelo nome
de solidão.
“Tenra saudade” – Czar D’alma.