2010/12/25

Presentes

 "Presentes"






 São pequenos os presentes
 Que agitam e agigantam a alma!
 Por uma espécie, lúbrica, idílica e perene calma...


 ...Eram pequenos os grandes presentes
 Que fizeram amores ausentes,
 Em berço esplêndido acordarem,
 No vosso oceano da alma!


 Então é Natal...
 E são simples os presentes que, 
 Que abraçam e doa calma!




 Czar D'alma.



2010/12/23

"Amigos amantes II"

"Amigos amantes II"



Agente na estrada,
Um rumo destarte, acordo sem som.
Peculiar é a fonte da solidão,
Amena é a certeza veraz da sofreguidão

Tu no meu anseio,
Fel na língua aberta!
E o oceano nos chama a amar...
Quando a foto carrega o vosso sonhar!



Hoje só as fotos carregam o que ficou pra trás!
Teus batons já não me fascinam mais.



Czar D’alma

2010/12/21

Vem o Sol

"Vem o Sol"






É quando as cortinas fecham que você acorda.
É das mentiras a ti veladas que, se diz satisfeita!
Das manobras das noites perdidas que se deleitas...
Mas vindo vem o sol!

É dos sonhos que vivemos
Dos beijos que lutamos
E das maresias as fantasias
Mas vindo vem a lua!

E tudo acorda mesmo sem tempo!
Agora a lembrança de outrora,
Seja jovem, homem, senhor e senhora...
A vida tem sempre razão, quando mente!

Nascendo o sol, agente entende
Dormindo a lua eu te procuro
Das forças que nos mente, em sementes...
Plantadas dentro de gente, Feliz ou indiferente!

O sol nasce com a força da juventude
Deus ainda não tem seu clube...
Mas é das mentiras que as pessoas sentem
Mais saudades nos dias que não são tão vaidades...




Czar D’alma 


Dying Young

"Dying Young"



Você acorda, põe o pé lá fora
Levanta a mão, crê ou discorda.

Lá vai outro sorriso
Você empresta beleza ao vestido
O vento vem e escova seus cabelos
E vejo que como tudo, ainda é tão linda.

Com meus olhos cansados
Brado! Rasgo pro lado, tímido sorriso.
A vida é bela e eu “dying Young”!
Dos amigos e de quem me ama, despedindo...

Voltando pro pó...
Abraçando do passado os nóis
Cama e cabana, tributos ao amor...
À Deus, a estrada e a fé! Quesito de quem ama!

Minha terra semeada por ti
Que a colheita seja o amor
Pois eu vou como tudo que sou...
Amado ou odiado, todo ancião morre jovem...



Pela tonelada de flores, amores... Que de sua fazenda terra, herdou!





Czar D’alma

2010/12/20

Egoísta de Mim

“Egoísta de Mim”





Vou te amar eternamente. Na gotícula d’uma flor...
Gotejando fotografias nossas, Dos tempos que passamos.

Quando o lençol de neblina, te envolver! Despir-me de mim, em ti ser.
A alma inacabada e mordida; A semente da própria ferida.

Vou cuspir constelações na cama... Pra você gozar de prazer
E quando o sol nascer, Massagear-te, pelos poemas que fiz de você!

Rasgando ventos para abrir a porta. Onde nosso reino seja eterno
Você, mulher. Há de esquecer, enlouquecer... Profusões de pensamentos hão de lhe entorpecer!
Quando deitada de prazer, não-ser!

Vou te amar por um milésimo de segundo
Desvendar de sua boca, teu mundo
Pra você acordar e sair... Teu mistério, tua busca será
O buscar sentido de vossos corpos, e do que há em mim...



Pois sou egoísta de mim!




Czar D’alma 

Sentido e Razão


“Sentido e razão”





 Volta e revolta, Ele
Bebe do copo a vodka
Acende um cigarro, a si devota! Sentado à mesa, arrota.
Apedreja a dama e não nota, a sua falta de educação...

Canta só, chora só!
Passa o dia, chega à noite...
Ainda não encontrou pro seu coração,
O motivo da vida, pra falta de razão!

O ano vem, passa-se uma década!
Dobra esquinas, guarda-as no livro.
Que a vida d’eu pra sua vida ser um vão!
Olha o buraco em seu ser, não encontra.
O Motivo da razão, pra falta de ambição!

Volta e revolta a sua mulher vai-se...
Seus filhos crescem, só, ele não encontra a razão disso aí!
 Planta árvores quebra paredes e notas
Um dia acorda e se pergunta...


Como a vida saiu assim de mim?




Czar D’alma escritor e poeta.