“Às portas” – Czar D’alma.
Quando passares a porta
Leve o canivete de seu corpo
E o pijama sujo...
Deixado em leito torto.
Passas a porta
Deixa aberta atrás
O que ficou entre nós
“Nóis” de quem os viu jamais.
Essa porta que te recebera antes
Adormece as brigas, sonhos e desejos aspirantes
Deixa a porta aberta que é pra eu passar
Ir à praia e poder degustar do mar.
Quero a porta fechada
Pra quando eu voltar
Saber que tu te fostes
Daqui em diante eu brigo só nas noites.
A porta aberta há de ficar
Pra que quando a saudade lhe assaltar
E vindo em lágrimas
Em nossa cama deitar.
Quis o mundo tantas portas
Pra eu mesmo poder passar.
Fechei algumas, mas ainda
Procuro o meu jeito de amar.
Deixa a porta quieta
Saia enquanto é dia
Pois vem nascendo a noite
E com ela vem o que em ti me sacia.
Essa cara vazia, esse seu estômago
Esse beijo doce e o último tango
Quando estou à porta sinto frio na barriga
Joga a chave fora e finjo que não é briga.
Deitando às portas o meu peito aberto
Por que quando a porta se tranca
Eu lhe tranco dentro.
Sem teu café e sem
fingimento.
“Às portas” – Czar D’alma.
Estou visitando seu blog, prezado Vate e adorando...!
ResponderExcluirSuas poesias são de muito bom gosto,
inspiradíssimas, falam à alma.
Que Deus o conseve sempre assim, aflorado.
Carinho imenso
Lu
Olá, Luiza, linda Amiga! Quão bom é
ResponderExcluirpoder desfrutar de tua presença aqui!
Obrigado pelo dócil comentário.
Sempre é bom saber que, esse vosso
"Jardim" esta de portas abertas pra
ti e todos que, assim o desejarem!
Muito Obrigado, linda dama!
Beijos meus e carpe diem!
Até!