“Não guardei rancor” – Czar D’alma.
Eu não guardei rancor
Eu não deixei-lhe expor.
Eu sou, mas nem sempre serei
Obrigado por deixar o sol se pôr.
Eu não guardei tristeza
Deixei caída em baixo da mesa.
Vou trancar comigo a beleza
De quem ja amou com certeza.
Eu não plantei a dor
Se não foi o que eu pensei
Foi no sonho errado que entrei.
Eu não guardei mentiras
Deixei pra o tamanho da esquizofrenia
Eu lhe sinto desconfortável, arredia
Tu foges de quem lhe amou um dia.
Eu não guardei rancor
Só pude lhe ser o amor
Era tudo que aprendi...
Me perdoa por você não ser assim.
Eu só guardei as flores
Eu deixei brotar a minha certeza
Fui ferido com tudo que é o teu medo
Hoje tua verdade só é um tenaz segredo.
Não me culpes mais do que a mim
Eu por amor, farei sim por ti.
Eu só guardei o amor, o que aprendi
Se era tão pouco pra quê mentir.
Nem precisava ter escorrido
De tuas mãos a dignidade e a razão
Eu lhe deixaria em plena paz
Se a verdade lhe fosse capaz.
Eu não guardei rancor
Mas, deito cá o que restou...
Caixas de surpresas e incertezas
De quem viveu e quem comigo estava à mesa.
Eu não guardei rancor
Vou com as ondas do jeito que for.
Por que lá vem o amanhecer...
E amar é tudo que sei ser.
“Não guardei rancor” – Czar D’alma.
"Me perdoa por você não ser assim", disse o poeta!
ResponderExcluirPara quê guardar rancor por toda uma vida e tornar a bagagem tão pesada?
Parabéns pelo lindo poema, amigo!
Olá, João, Nobre cavalheiro e Amigo!
ResponderExcluirComo é bom degustar de tua presença aqui
no vosso "jardim", com seu carisma e
benevolência para com a minha Obra!
Sou-lhe grato por cada palavra e
gesto de carinho para com o vosso
espaço e pela dócil participação que
fica sempre mais bela com sua
cooperação! Muito Obrigado!
Beijos N'alma & Carpe diem!
Até!